Cobertura de estádio principal do US Open será transparente
A cobertura retrátil do estádio central do US Open em Nova York, o Arthur Ashe Stadium, será feita de teflon, um material transparente que permite a entrada de luz e, apesar dos dois painéis pesarem 400 toneladas, seu fechamento vai demorar entre cinco e sete minutos.
No total, dois estádios terão coberturas retráteis como parte do plano de remodelação da sede do último Grand Slam da temporada, cujos avanços foram apresentados nesta quinta-feira pela Federação Americana de Tênis (USTA).
O projeto inclui a instalação da cobertura no Arthur Ashe Stadium, com previsão para ficar pronta em 2016 ou em 2017, segundo a USTA, a reconstrução do Louis Armstrong Stadium - que também ganhará um teto retrátil -, a criação de uma nova Grandstand, assim como o alargamento das áreas de passagem para melhorar o trânsito dos espectadores.
O teto retrátil do Arthur Ashe Stadium está sendo desenvolvido pela companhia de arquitetura Rossetti, enquanto a estrutura de suporte ficará sob responsabilidade do Hunt Construction Group.
"Esta transformação deixará o US Open mais acessível para mais torcedores, criando uma instalação espetacular que poderá equiparar a energia presente em Nova York e proporcionar uma experiência melhor para jogadores e espectadores" disse hoje o presidente da USTA, Dave Haggerty.
"Quando todas as peças estiverem em seu lugar, o National Tennis Center estará entre as instalações mais modernas no mundo do esporte", acrescentou.
O custo total da remodelação está avaliado em US$ 550 milhões. Apenas a cobertura retrátil do estádio central tem custo estimado em cerca de US$ 100 milhões. As melhorias serão bancadas por recursos da própria federação, sem o uso de dinheiro público.
O novo estádio Louis Armstrong também terá uma cobertura retrátil e manterá sua localização atual, mas sua capacidade passará de 10,5 mil para 15 mil lugares. A nova Grandstande passará de 6 mil para 8 mil espectadores.
