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Surfe

Gabriel Medina festeja premiação de filme sobre sua vida

Surfista é um dos melhores amigos de Neymar e diz que o craque do futebol não tem intimidade com a prancha

10 set 2020 - 12h34
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Um dos atletas brasileiros mais badalados nos últimos anos, bicampeão mundial (2014 e 2018) e favorito a uma medalha nos Jogos Olímpicos - em Tóquio, 2021, será a primeira vez que o surfe vai integrar a competição -, Gabriel Medina vive dias intensos. Acaba de comemorar o lançamento de um documentário sobre sua trajetória, está com uma nova namorada (a modelo Yasmin Brunet) e retomou o foco nos treinamentos.

O bicampeão mundial de surf Gabriel Medina
O bicampeão mundial de surf Gabriel Medina
Foto: Marco Ambrósio / Futura Press

Nesta entrevista ao Terra, o surfista, um dos melhores amigos de Neymar, diz que o adiamento da Olimpíada, que seria realizada este ano no Japão, foi uma medida acertada. Ele conta que aproveitou uma boa parte desse período da pandemia para descansar e aprender a tocar violão.

Sobre o filme cujo título leva o seu nome, 'Gabriel Medina', de Henrique Daniel, afirma que se sente totalmente identificado com o que viu. O longa mostra a história e evolução do bicampeão mundial, traz imagens exclusivas de seu acervo pessoal, e foi escolhido como o melhor do ano no 'Portuguese Surf Film Festival'. Está disponível no Globoplay e, a partir de 19 de setembro, também no Canal OFF.

Terra - Como você se identifica com o filme 'Gabriel Medina'?

Gabriel Medina - O filme é o retrato da minha jornada pela busca do meu sonho, que era me tornar campeão mundial. O filme mostra tudo que eu passei e tudo o que eu tive que fazer para conseguir alcançar meu principal objetivo e como o apoio da minha família foi e ainda é essencial para eu continuar nessa caminhada.

Recebe a premiação do festival português como uma vitória pessoal ou profissional? Por quê?

Bom, acho que eu considero essa premiação como uma vitória tanto pessoal, quanto profissional.  Tive a sorte de ter uma equipe muito boa para o fazer o filme. O Henrique Daniel, diretor, já vem me acompanhando há uns oitos anos e tem um acervo de grande parte da minha carreira profissional. Ele conseguiu montar um documentário lindo da minha vida.

O adiamento da Olimpíada de Tóquio aumentou a ansiedade, frustrou você, atrapalhou sua preparação para os Jogos do COI?

Acredito que o adiamento dos Jogos desse ano foi a decisão certa a ser tomada – a saúde e segurança de todos é sempre uma prioridade. Nós, atletas, íamos ter muito pouco tempo para nos preparar caso os Jogos fossem ainda em 2020. O adiamento vai nos dar mais tempo.

Quem chega ao topo naquilo que faz, como é o seu caso, bicampeão mundial, passa a ter dificuldades em estabelecer novos objetivos?

No meu caso, eu considero que ainda estou só no início, tenho ainda alguns objetivos e metas para alcançar. Claro que fico muito feliz por ser bicampeão, mas ainda espero poder ganhar muitos outros títulos.

Como você tem atravessado esse período de pandemia?

Nesse período de pandemia e quarentena, eu aproveitei pra descansar meu corpo e aproveitar um tempo em casa. Pude aproveitar muito minha família, comecei a namorar, estou aprendendo a tocar violão. Então, o tempo passou rápido, mas não vejo a hora de voltar a competir e poder viajar.

O Brasil é o país do futebol ... e hoje, também do surfe?

É o país do futebol e do surfe com certeza! (risos)

Já teve medo de morrer surfando?

Respeito muito o mar, então sei meus limites. É natural que às vezes o mar esteja muito grande e você fique apreensivo, mas faz parte da profissão: temos que nos concentrar e surfar. Claro que já tomei umas boas vacas, mas faz parte.

Se você desse uma prancha para o Neymar e ele, uma bola de futebol pra você, quem se sairia melhor?

Com certeza, nessa eu me saio melhor, sem chances pra ele.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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