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São Paulo sai com R$ 38 milhões da Libertadores, mas não aplaca crise financeira

Orçamento previa ao menos quartas de final no torneio continental, mas clube já havia ficado aquém na Copa do Brasil e no Paulistão

26 set 2025 - 08h11
(atualizado às 08h40)
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O São Paulo foi eliminado pela LDU nas quartas de final da Libertadores, exatamente a fase que previa como objetivo mínimo no orçamento do ano. Com isso, embolsou o total de US$ 7,25 milhões (R$ 38,8 milhões) ao longo do torneio, valor que seria US$ 600 mil (R$ 3,2 milhões) mais alto se tivesse avançado à semifinal.

Agora, resta a disputa do Brasileirão, na qual a meta do planejamento é obter ao menos o sexto lugar, que dá, no mínimo, vaga na pré-Libertadores de 2026. No momento, a equipe está em sétimo, com 35 pontos, a sete do G-4 e a dois do G-6.

"Pelo objetivo que a gente chegou, é muito mais que positivo. Se falava em rebaixamento. Vocês sabem como saímos da Copa do Brasil. Se lembrem como era a situação real como chegamos aqui. Podemos ter uma nova oportunidade de Libertadores para o próximo ano. Acreditar e ser positivo é difícil. Temos dores e estamos mal", disse o técnico Hernán Crespo após a derrota para a LDU no MorumBis.

Nos outros campeonatos disputados no ano, o São Paulo não conseguiu cumprir o estipulado. O previsto era ir à final do Paulista e às quartas de final da Copa do Brasil, mas não passou da semifinal no Estadual e foi eliminado pelo Athletico-PR nas oitavas do torneio nacional.

Veja quanto o São Paulo ganhou em cada competição:

  • Libertadores: R$ 38,8 milhões
  • Copa do Brasil: R$ 5,9 milhões
  • Paulistão: R$ 1.080.000,00

Em crise financeira, o clube precisou recorrer a um pedido de empréstimo de R$ 50 milhões ao Banco Daycoval para aliviar o fluxo de caixa e manter as contas dentro do planejamento para 2025. O ano do clube deve ser de superávit conforme estabelecido pelo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), que amortiza justamente a dívida financeira são-paulina.

Além disso, a diretoria tem recorrido à venda de jogadores, especialmente joias da base. "A gente só tem um jeito de conseguir ter superávit no final do ano, que é vendendo ativos. Não tem outro caminho que não seja a venda de ativos. Quanto a valores, é lei de mercado. Você tem que receber propostas e, a partir delas, analisar se vale a pena ou não fazer a venda", comentou o diretor de futebol Carlos Belmonte, em agosto.

De janeiro a junho de 2025, o São Paulo teve déficit de R$ 34 milhões e manteve o endividamento em R$ 976 milhões. Ambos os números poderiam ser piores. A projeção inicial era de prejuízo ainda maior para o período, e a variação da dívida foi de apenas 0,8% maior em relação a dezembro do ano passado.

Estadão
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