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Relatório aponta São Paulo na 'rota do superávit', apesar de 'rombo' de R$ 91 milhões no futebol

Clube também teve uma queda de R$ 56 milhões no endividamento até outubro deste ano e conseguiu zerar pendências fiscais e direitos federativos

15 out 2025 - 16h23
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Adiantado pelo presidente Julio Casares nesta semana, o São Paulo deve encerrar este ano com uma redução nas dívidas e com um superávit nos cofres. Relatório do mês de outubro apresentado pela Outfield, que gere o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) junto à Galápagos, aponta que o clube teve uma queda de R$ 56 milhões em seu endividamento, apesar de ter um aumento nos gastos relacionados ao futebol.

Até outubro, o endividamento total do São Paulo caiu de R$ 968 milhões, registrado em dezembro de 2024, para R$ 912 milhões. Essa queda foi impulsionada pelo endividamento bancário, que sofreu uma redução de 22% no período (R$ 259,2 milhões para R$ 202,2 milhões). O relatório também ressalta que o clube conseguiu quitar parcelamentos bancários, dívidas fiscais e pagamentos referentes a direitos federativos, que totalizavam R$ 17,2 milhões da dívida.

Esse resultado também foi impulsionado pelas receitas do clube. Em 2025, o São Paulo registrou uma receita de R$ 233,1 milhões com venda de jogadores, superior ao que foi orçado inicialmente para esta temporada, e ampliou a geração de caixa. Por meio deste montante, foi possível diminuir o impacto do "rombo" financeiro deixado pelo departamento de futebol neste ano.

Casares, presidente do São Paulo, já havia apontado uma redução na dívida do clube.
Casares, presidente do São Paulo, já havia apontado uma redução na dívida do clube.
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

Com profissional, categorias de base e investimentos em atletas, o futebol são-paulino teve uma despesa de R$ 384,5 milhões aos cofres, que significa R$ 91 milhões a mais do que havia sido orçado inicialmente — 31,1% do esperado. Esse resultado se deu apesar da política de contratações neste ano, que se limitou a buscar reforços por empréstimo, livres no mercado ou sem custos, sem considerar luvas.

"Esperávamos uma redução nas despesas com Futebol no Q3. No entanto, despesas extraordinárias na janela trazem a preocupação de um desenquadramento maior do que o projetado, indicando necessidade de maior contenção de gastos com futebol ainda antes do final de 2025?, aponta o relatório. Casares foi criticado por vender revelações de Cotia nas últimas janelas, mas essa política deve continuar ao longo dos próximos meses.

"O crescimento da dívida foi o custo de ser competitivo, mais investimentos. E ganhamos três títulos, dois contra Palmeiras (Supercopa e Paulista) e um com o Flamengo (Copa do Brasil), que são os maiores investimentos do País", pontuou Casares em entrevista coletiva nesta terça-feira, a primeira do presidente desde 2021. "Já temos bons resultados, reduzir R$ 57 milhões (da dívida) é algo muito importante. As dívidas dos clubes estão subindo e a nossa abaixando."

O relatório da Outfield ainda aponta que o São Paulo fechará 2025 com um resultado superavitário, após registrar um déficit de R$ 287 milhões na última temporada. Dos valores referente ao FIDC, R$ 135 milhões já foram alocados aos caixas do clube, de um total de R$ 240 milhões.

Estadão
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