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Oswaldo diz que não é possível fazer o Santos jogar como o Audax

22 jan 2014 - 08h01
(atualizado às 08h23)
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Ao ver o estilo bonito de jogo do Grêmio Osasco Audax, era impossível não pensar alto: como seria interessante ver a mesma proposta em um time grande, com jogadores de mais qualidade e técnica! Porém, logo após o empate entre Santos e Audax pelo Campeonato Paulista, o técnico Oswaldo de Oliveira tratou de acabar com qualquer imaginação. Para ele é não é possível fazer uma equipe grande como o Santos repetir a tática do seu adversário desta terça-feira.

Oswaldo foi extremamente elogioso ao comentar sobre o Audax. É amigo pessoal de Fernando Diniz, a quem ele atribuiu todos os méritos pela equipe "corajosa" que foi montada. Porém, para ele, "é mais fácil fazer isso no Audax, porque não tem pressão".

<p>Audax joga de "forma inteligente e ousada", de acordo com Oswaldo</p>
Audax joga de "forma inteligente e ousada", de acordo com Oswaldo
Foto: Ivan Storti / Agência Lance

Oswaldo usou um exemplo para ilustrar sua opinião. Citou um lance em que Cicinho, aos 2min de jogo, roubou a bola do Audax, exatamente porque o time insiste em não dar chutões para frente e trocar passes, mesmo que seja dentro da própria área de defesa. O técnico disse que, se aquele lance tivesse virado gol, o momento psicológico seria muito favorável ao Santos. Ou seja, jogar como o Audax faz traz um risco muito alto, que é difícil assumir em uma equipe grande.

"Lá a chinelada não arde tanto como arde nos nossos jogadores", afirmou, antes de completar com outros elogios: "Mas realmente é uma forma inteligente e ousada de jogar".

Assista aos gols do empate entre Audax e Santos:

Questionado sobre times grandes que mostram um estilo de jogo semelhante, como Barcelona e Bayern de Munique, Oswaldo rebateu: "para fazer isso é preciso ter o orçamento do Barcelona, que nunca perde o Xavi e o Iniesta, por exemplo. No meu time teria que ficar o Montillo (de saída para o futebol chinês). Não poderia correr o risco de perder o Cícero. Precisa de uma trabalho de longo prazo", concluiu.

Fonte: Terra
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