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No reencontro com torcida gremista, Aranha é vaiado 29 vezes

A torcida do Grêmio foi implacável, mas não passou dos limites. As vaias ocorreram em média a cada três minutos nos 97 minutos em que a bola rolou

18 set 2014 - 22h57
(atualizado às 23h10)
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No reencontro com a torcida gremista, na noite desta quinta-feira em Porto Alegre, o goleiro Aranha foi vaiado e xingado 29 vezes nos 97 minutos em que a bola esteve em jogo, quase uma vaia a cada 180 segundos. Aranha foi chamado também de “v...” pelo menos seis vezes, e reclamou do comportamento da torcida ao deixar o campo no primeiro tempo.

Aranha para Grêmio, mas vira alvo e revê "sombra" de racismo

“Esperava ser recebido de outra maneira”, disse o goleiro ao deixar a partida, por entender que o comportamento foi uma forma de apoiar o que aconteceu no último encontro que teve com o Grêmio.

Torcida do Grêmio vaia Aranha em retorno à Arena:

A torcida foi implacável, mas os fiscais infiltrados em meio aos torcedores não precisaram agir contra qualquer exaltação. Até microfones foram colocados em frente a arquibancada, onde ficava a organizada Geral do Grêmio, que está suspensa, para gravar qualquer ofensa semelhante à registrada há 21 dias. Isso porque foram de lá que vieram as injúrias raciais contra o santista.

Nem os cânticos que usavam o termo “macacada” ao se referir ao rival, Internacional, foram cantados. As músicas, mais escassas sem ajuda da banda da Geral, eram de apoio ao Grêmio.

Aranha foi o primeiro santista a entrar em campo, 12 minutos antes do início do jogo para o aquecimento. Escolheu o lado que fica em frente a onde estava miúda torcida santista, mas já pode perceber como seria seu reencontro com os gaúchos quando ouviu a primeira das fortes vaias que seguiriam no decorrer do jogo.

No começo da partida, uma das apostas de quem observava era de que Aranha iria sucumbir a pressão. Na primeira etapa, teve ainda que jogar em frente a arquibancada. Na hora do apito inicial, o goleiro demorou para chegar ao seu posto, como se não quisesse voltar.

Aranha fica no chão após dividida com atacante do Grêmio
Aranha fica no chão após dividida com atacante do Grêmio
Foto: Lucas Uebel / Getty Images

Mas eram só aparências, bastaram algumas jogadas e consequentes vaias, para Aranha já se sentir confortável com a situação. Cobrou faltas próximas de seu gol, e fez pelo menos duas defesas difíceis em chutes de Lucas Coelho.

Com a confiança, ele passou até a não ter pressa para as cobranças. Caiu no chão em ao menos duas defesas por conta de choques com os adversários, mas que para a torcida era a clássica cera.

Mas apesar da reclamação de Aranha, a torcida do Grêmio se comportou da forma esperada, sem passar dos limites. A única acusação seria homofobia por ter chamado o goleiro de "v...", mas essa ofensa não é tipificada como crime no código penal brasileiro.  

Fonte: Terra
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