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De Gabigol a adaptações: como o Santos jogaria sem Robinho
A possível ausência de Robinho, que trata secretamente de uma lesão muscular, para o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, diante do Palmeiras, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, alimenta no Santos uma série de dúvidas e possibilidades.
Se não puder contar com o seu principal jogador, as opções vão desde a aposta em Gabriel Barbosa, jovem promessa escanteada no primeiro semestre, até improvisações de jogadores e a escalação de meio-campistas. O Terra explica cada uma delas:
1. Gabigol
Aparentemente, a mais simples das opções. O atacante sempre preferiu jogar aberto pela esquerda, em posicionamento similar ao de Robinho, mas pesa contra ele a pouca aplicação tática. Se Robinho muitas vezes sobrecarrega Lucas Lima na recomposição da linha de três homens que fica posicionada atrás de Ricardo Oliveira (completada por Geuvânio, à direita), o jovem é ainda mais displicente na marcação. Apesar de aumentar o poder de fogo santista, pois foi o artilheiro do clube na última temporada, arrumaria uma exposição no setor em pleno Allianz Parque, onde os santistas deverão ser pressionados. Ainda inibiria os avanços de Chiquinho.
2. Chiquinho
Se for o escolhido, forçaria a modificação de outros dois pontos da defesa: as laterais. Victor Ferraz, o direito, passaria para a esquerda, enquanto Cicinho entraria no time na direita. Com Chiquinho, no entanto, o técnico Marcelo Fernandes teria uma recomposição defensiva mais eficiente. Diante do São Paulo, deu certo, e o camisa 23 ainda fez a assistência decisiva para o gol marcado por Ricardo Oliveira, que praticamente decretou a classificação santista.
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3. Marquinhos Gabriel
Deixaria a equipe mais lenta e daria mais liberdade a Geuvânio para encostar em Ricardo Oliveira, já que, geralmente, fica mais preso taticamente quando a equipe atua fora de casa. Com ele, o Santos descentralizaria a criação de jogadas só com Lucas Lima e pode travar melhor a disputa com o forte meio de campo palmeirense. Nas últimas vezes em que entrou, foi elogiado.
4. Elano
Opção pouco provável, mas também possível, Foi utilizado, por exemplo, no empate por 1 a 1 contra o Corinthians, na Arena Corinthians, na primeira fase da competição. Na ocasião, mais preso pela direita, ficou incumbido de ajudar a conter os avanços do lateral rival. O problema é que com ele o Santos ficou praticamente engessado em um dos lados. A melhora naquele jogo só aconteceu após a sua saída. Pesa a seu favor o fator experiência, além da competência na bola parada.
5. Lucas Otávio
Em alta, mas talvez o menos cotado para essa vaga. O jovem, eleito o craque da Copa São Paulo de 2014, tem mais chances de substituir Valencia, que se recupera de problemas na panturrilha. Mas se o colombiano jogar, Lucas passa a ser opção também para a vaga de Robinho. A escolha deixaria o Santos mais marcador e seguro defensivamente. O volante está bem cotado no clube, principalmente pelas últimas aparições, a melhor delas no clássico diante do São Paulo.
