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Capitão do Santos contraria parceiro e descarta mala branca
O capitão do Santos, Edu Dracena, esfriou o discurso do parceiro de zaga David Braz, que externou ser favorável ao recebimento de incentivo financeiro, a mala branca, para rebaixar o Vitória, adversário deste domingo pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 2 santista disse que não aceitaria o recurso alegando ser "injusto" e "não profissional", mas pediu por coerência para que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não puna Braz.
"Com relação a mala branca já faz 18 anos que jogo e nunca recebi. Se viessem me propor, não gostaria de receber. Seria injusto ganhar de outro clube. Representamos a grandeza do Santos, seria não profissional, temos que procurar vencer", disse o defensor.
"Sobre o STJD lógico que muitos jogadoes têm medo, mas eles precisam se preocupar com quem for expulso, cometer um ato violento e não com uma declaração. Não vivemos em uma democracia? Temos que começar a respeitar a opinião do próximo", completou.
Braz declarou na terça que "ficaria feliz" com um incentivo financeiro e disse que se acontecesse não divulgaria a imprensa. O jogador, por sinal, teve passagem recente pelo Vitória onde ficou afastado por um semestre. De acordo com o zagueiro, não é o sentimento de vingança que o alimenta.
Recentemente, o goleiro palmeirense Fernando Prass confirmou ter recebido mala branca durante a carreira , foi denunciado pelo STJD, mas acabou absolvido O atleta correu risco de suspensão de 360 a 720 dias.
O Santos enfrenta o Vitória no domingo,, às 17h (de Brasília), no Estádio do Barradão. A partida influencia diretamente no rebaixamento do próprio clube baiano ou do Palmeiras. Os paulistas, com 39 pontos, na 16ª colocação, só dependem de si mesmos no duelo diante do Atlético-PR, em casa. Em caso de empate ou derrota, basta ao Vitória, com um ponto a menos, um triunfo simples para permanecer.
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