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Toninho Cecílio retorna ao cargo de executivo na Portuguesa: 'Projeto sólido e transparente'

Diretor de futebol responsável pelo elenco do Palmeiras campeão Paulista de 2008, ele tem a missão de reconduzir a Lusa à elite do futebol estadual e brasileiro

11 nov 2021 - 10h45
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Toninho Cecílio, agora diretor da Portuguesa, quando era técnico do Santo André (Foto: Bruno Ulivieri /Raw Image / Lancepress!)
Toninho Cecílio, agora diretor da Portuguesa, quando era técnico do Santo André (Foto: Bruno Ulivieri /Raw Image / Lancepress!)
Foto: Lance!

Após dez anos atuando como treinador, Toninho Cecílio aceitou o convite de voltar ao cargo de executivo de futebol e foi anunciado nesta quarta-feira (27) pela Portuguesa. A principal missão do novo dirigente - e também do clube - é de retornar à Primeira Divisão do Campeonato Paulista em 2022.

"Foi oferecido um projeto sólido e transparente, e senti do presidente Antonio Carlos Castanheira e desta diretoria atual uma ambição muito grande em tornar o clube protagonista novamente. Vi uma forma de pensar bem conectada com alterações recentes, que mudará completamente a indústria do futebol como a Lei da SAF. É uma instituição centenária, com uma torcida apaixonada e uma tradição enorme. Estou muito feliz em voltar a essa função novamente", afirmou.

Um dos pontos ressaltados pela diretoria da Lusa, que encantou Cecílio, foi a possibilidade a médio e longo prazo de virar empresa, projeto este que o atual executivo possui amplo conhecimento e experiência.

"Venho acompanhando a Lei da SAF e, particularmente, tenho familiaridade com o mercado acionário desde 1997/98. Também já encomendei estudos junto à CVM, em 2013, sobre a viabilidade para implementação de um valor mobiliário lastreado em valor decorrente da aplicação de cláusula penal contratual", conta.

Cecílio também lembrou que era o capitão do Palmeiras quando a Parmalat chegou ao clube, em 1992, tendo presenciado de muito perto a operação exitosa da co-gestão.

De volta ao Palmeiras como dirigente em 2007, deu sua contribuição técnica ao projeto que foi denominado, no mesmo ano, de "Cesta de Atletas", que ajudou a capitalizar recursos financeiros ao alviverde naquela ocasião.

Como dirigente, o último trabalho de Toninho Cecílio foi com o Palmeiras, entre 2007 e 2010. Na ocasião, ele pegou um clube com muitos problemas financeiros, mas mesmo assim conseguiu recolocá-lo no protagonismo do futebol nacional e conquistou, depois de 12 anos, o título Estadual em 2008. O clube também brigou pelos Brasileiros de 2008 e 2009, além de alcançar as quartas de final da Copa Libertadores de 2009.

Jogadores do Palmeiras comemoram o título do Paulistão de 2008 (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)
Jogadores do Palmeiras comemoram o título do Paulistão de 2008 (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)
Foto: Lance!

No Verdão, Toninho Cecílio comandou um amplo trabalho na montagem de um dos principais elencos dos últimos anos na equipe principal, com a chegada do zagueiro Henrique, do meia Diego Souza e dos atacantes Denílson, Kleber e Alex Mineiro, que juntaram-se a Valdivia.

Também participou da repatriação de nomes importantes do mercado internacional, casos do zagueiro Roque Júnior e do volante Edmílson, e da contratação da 'revelação' Keirrison, que mais tarde seria vendido para o Barcelona, assim como o zagueiro Henrique.

Alguns anos antes do trabalho de sucesso na equipe paulista, ele também estava no cargo de executivo naquela que, até então, havia sido a melhor campanha do Fortaleza na elite do Campeonato Brasileiro, em 2005 - só superada agora, na atual competição.

Toninho Cecílio deixou o cargo de dirigente no início de 2010 justamente no momento em que era considerado um dos melhores nomes do mercado para realizar um outro sonho, o de ser treinador de futebol.

Na Portuguesa, ele vai tentar repetir o feito realizado com o Santo André, quando em 2016 foi campeão da Série A2 como técnico. Nesta função, Toninho também acumulou campanhas de destaque ao chegar às semifinais do Paulistão com o Grêmio Prudente, em 2010, e à fase final do Estadual com o XV de Piracicaba, em 2015.

"Os desafios são enormes e a Série A2 do Paulistão é o terceiro ou quarto estadual mais difícil do Brasil. Estamos conscientes desta dificuldade da A2, mas vamos falar pouco de 2022 e darmos atenção total à Copa Paulista, que está em uma fase decisiva. Queremos fazer tudo com correção, planejamento e sempre respeitando as diretrizes propostas pelo Conselho do clube", explica Cecílio.

Uma das principais características do novo executivo da Portuguesa está no perfil de liderança. Formado na base do Palmeiras, chegou ao profissional e logo pegou a braçadeira de capitão. O bom desempenho nas temporadas de 1989 e 1990, sob o comando de Emerson Leão e Telê Santana, o fez chegar pela primeira vez à seleção brasileira dirigida pelo então treinador Paulo Roberto Falcão, no início daquela década. Deixou o Parque Antarctica em 1992, após o time voltar à final do Paulistão daquele ano, e teve passagens marcantes por Cruzeiro, Botafogo/RJ, Cerezo Osaka (JAP), entre outros.

Ainda como jogador, Cecílio sempre se preocupou com a formação extracampo e formou-se em Publicidade e Propaganda.

"Acredito muito neste projeto do clube. É uma instituição construída com muito sacrifício e luta. A dificuldade já visitou grandes equipes do futebol brasileiro e aqueles que se reconstruíram não o fizeram sem união, esforço, planejamento e honestidade."

Lance!
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