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Santos e Ponte fazem duelo com técnicos 'sobreviventes' no Brasileirão

5 nov 2016 - 09h21
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Treinador de futebol ter sequência para trabalhar no Brasil é coisa rara. Santos e Ponte Preta, porém, vão seguindo contra a maré e estão entre as cinco equipes que continuam com o mesmo técnico desde o início do Campeonato Brasileiro. Enquanto a Macaca trouxe Eduardo Baptista em abril, o Peixe já vem com Dorival Júnior há 16 meses. Além deles, Levir Culpi, Cuca e Paulo Autuori também seguem firmes em Fluminense, Palmeiras e Atlético-PR, respectivamente.

Agora quando esse número leva em consideração toda a temporada, somente o comandante do alvinegro fica prestigiado. Desde julho do ano passado no Santos, Dorival vai fechar 2016 como o único treinador que a ficar toda a temporada no seu cargo, entre os 20 clubes da Série A.

"Pessoalmente, é uma marca importante. Para o futebol brasileiro, é lamentável. Temos apenas alguns que mantiveram os treinadores. É inaceitável estar em uma Série A, com grandes equipes, e conviver com uma situação como essa. Sou sincero: é uma derrota nossa. Não há o que valorizar, é um ponto altamente negativo, que mostra que estamos na contramão do que ocorre no futebol", afirmou o comandante do alvinegro.

E neste domingo, às 11h, dois dos poucos treinadores 'sobreviventes' do futebol brasileiro duelam no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no embate entre Ponte Preta e Santos, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Mas bem antes do confronto com a Macaca, Dorival viu sua permanência ser questionada no Peixe. Logo após a eliminação na Copa do Brasil, torcedores e até dirigentes do clube pediram a demissão do comandante, que conseguiu dar a volta por cima e ainda segue vivo na luta pelo título do Brasileirão.

"É muito complicado, não se avalia um trabalho conhecendo-o a fundo, dificuldades, facilidades, se montou ou se pegou em andamento, se é preciso corrigir.. as pessoas só se preocupam com quarta e domingo, vitória ou não, às vezes não se faz grandes partidas, mas grandes resultados, ou vice-versa, mas trabalho se resume apenas ao que acontece na quarta e no domingo. Complica muito para nós treinadores, é lamentável, desgastante", concluiu o treinador santista.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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