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Ponte Preta explica corte no salário dos jogadores e analisa possibilidade de reforços

Presidente do clube se mostra tranquilo com medidas, apesar de o Sindicato dos Atletas informar que poderá sofrer sanções com a decisão

10 abr 2020 - 12h04
(atualizado às 12h34)
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Sebastião Arcanjo não vê motivo para preocupação em relação ao corte de 25% do salário de jogadores e comissão técnica. O presidente da Ponte Preta se mostrou muito tranquilo em relação a isso, apesar de o Sindicato dos Atletas informar que a equipe campineira poderá sofrer sanções com a decisão.

"Eu considero que o elenco reagiu com maturidade, com responsabilidade e com muito discernimento em relação ao corte de até 25% no salário dos próximos meses. Eu digo isso também para os nossos colaboradores e os próprios fornecedores, com os quais nós estamos conversando", coentou o presidente em entrevista à Rádio Bandeirantes.

"Nós não estamos em uma crise normal. É isso que as pessoas têm de entender. Ninguém fica feliz de ter contratos reduzidos e revisados. É uma dinâmica que a realidade está impondo, não só para o futebol, mas para todas as atividades econômicas no Brasil", completou o mandatário. Arcanjo explicou ainda que a Ponte Preta não tem condições de arcar com a totalidade dos vencimentos neste momento de crise. "É óbvio, para deixar claro, que as medidas apresentadas, sejam para os atletas, sejam para os fornecedores e para os nossos colaboradores, irão depender da evolução da crise. Hoje, a Ponte Preta não tem outra alternativa a não ser aplicar o redutor", afirmou.

REFORÇOS

O mandatário ainda analisou a possibilidade de reforçar o time visando o segundo semestre do futebol brasileiro. Na lanterna do Campeonato Paulista, a Ponte quer buscar a reabilitação até para brigar pelo acesso na Série B. "Nós estamos com nossos radares ligados e nos movimentando. Enganam-se aqueles que pensam que nós estamos parados aqui. Estamos trabalhando muito. Em breve, teremos novidades. Na verdade, tem esse problema (contratar jogadores em fim de contrato). Os contratos estão vencendo", explicou.

No entanto, o dirigente ainda ressaltou haver algumas incertezas provocadas pela pandemia do novo coronavírus. "Então, em tese, pela legislação, você pode ir ao mercado, você pode fazer contratos e há uma série de regras que precisam ser respeitadas. Isso a gente sempre respeitou. Agora, tem essa dúvida: se esses contratos vão poder ser registrados ou não", disse.

"No mundo dos negócios, é quase como se fosse a nossa vida. Só que nós estamos falando de relações de contratos, e esses contratos obedecem regras. Na regra de hoje, posso formalizar contratos com diversos jogadores, mas todos eles terão de ter uma ressalva. Quando recomeçar o Campeonato Paulista, vai abrir ou não inscrição para esses atletas? A Federação (Paulista) vai ter de abrir uma janela, entendo eu", avaliou.

Tiãozinho deu a entender que a Ponte prefere o encerramento do Paulistão, mas deixou claro que a equipe está preparada para retomar a luta contra o rebaixamento.

Estadão
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