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Libertadores

Como o corintiano tenta driblar piadas sobre o Guaraní

O difícil dia seguinte do torcedor que viu o Timão ser derrotado novamente pelo time paraguaio

6 fev 2020 - 11h16
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Ele bem que tentou. Ao ser perguntado sobre o jogo contra o Guaraní, saiu pela tangente. Quis saber do amigo palmeirense se ele havia notado o visual de Casagrande. Vestido da mesma forma que os outros companheiros da transmissão global, Casão se destacou por calçar um All Star azul, enquanto os outros tinham nos pés sapatos marrons. Para ele, era a prova inconteste de que a rebeldia do atacante segue viva, como nos tempos da Democracia Corintiana.

Tiago Nunes, durante a derrota do Corinthians para o Guaraní
Tiago Nunes, durante a derrota do Corinthians para o Guaraní
Foto: Jorge Adorno / Reuters

O são-paulino se aproximou no café, abriu o sorriso e antes de soltar a piada, recebeu do corintiano o lamento. “Que saudade do Gamarra. Você viu como ele sofreu durante o jogo? Como torceu de forma apaixonada? Jamais tomaríamos gol desse Guaraní paraguaio com ele em campo”, comentou, saindo de fininho.

E assim dominando o ambiente de trabalho, como se fosse Cantillo no meio de campo, o corintiano vez ou outra usava a tática dos boleiros e colocava o celular no ouvido, fingindo tratar de algum assunto importante.

Até que topou com outro amigo corintiano e aí finalmente puderam desabafar.

“Não dava mesmo pra ganhar lá. Nosso técnico nunca sequer empatou fora de casa pela Libertadores.”

“Sim, é a união do roto com o rasgado, porque agora são três derrotas do Corinthians para esse Guaraní e sem fazer um único gol contra eles. Que pesadelo!”, concordou o companheiro de sofrimento.

Depois do desabafo, chegaram à conclusão de que já era hora de partir pro contra-ataque. Voltaram pros seus lugares e disseram em voz alta: “Aproveitem pra tirar sarro hoje, porque na próxima quinta-feira vocês vão ter que nos engolir.”

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