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Análise: 2002 marcou a última geração de craques da Seleção

Faz 20 anos que o Brasil ganhou, com futebol de primeira, seu último Mundial

30 jun 2022 - 12h05
(atualizado às 14h55)
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Elenco campeão da Copa do Mundo em 2002
Elenco campeão da Copa do Mundo em 2002
Foto: Paulo Pinto / Estadão

A celebração dos 20 anos da conquista do pentacampeonato mundial pela Seleção brasileira vai reunir seus protagonistas numa festa em Copacabana, zona sul do Rio, na noite desta quinta-feira. Uma oportunidade de rememorar aquele feito, alcançado após sete vitórias consecutivas, num aproveitamento de 100%, e com uma penca de fatos marcantes.

A recuperação de Ronaldo, artilheiro da competição com oito gols, depois de duas lesões gravíssimas, durante as quais chegou a ser desenganado para o futebol, o show à parte de Ronaldinho Gaúcho, consagrado com um belo gol de falta em jogo contra a Inglaterra pelas quartas de final, a exuberância de Rivaldo, aliando técnica e vitalidade física, para dividir o protagonismo com Ronaldo em algumas daquelas partidas; essas lembranças são apenas parte do acervo construído na campanha do Brasil na Coreia do Sul e Japão.

Havia naquele time sintonia, estilo, vontade de vencer e futebol de primeira. Cafu, na lateral-direita, destoava e não via ninguém no planeta a lhe fazer sombra. Na esquerda, Roberto Carlos não ficava atrás e ainda tinha a seu favor a potência e a precisão de seu chute de canhota. Todos ali sob a batuta de Luiz Felipe Scolari, turrão e competente ao mesmo tempo.

Nessa lista de grandes nomes do título de 2002 também estavam outros jogadores que seriam titulares em qualquer seleção do mundo, como Lúcio, Edmilson e Gilberto Silva, por exemplo. O goleiro Marcos foi também um dos responsáveis pela conquista – ele, que à época, talvez só não vencesse seu colega alemão Oliver Kahn, num duelo à parte.

Passaram-se os anos e a escassez de Ronaldos, Rivaldos, Robertos etc tomou conta do futebol brasileiro. Na última década, somente Neymar despontou com força para se nivelar a esses craques. Criou-se assim um abismo entre 2002 e 2022.

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