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O que explica a ascensão de Flaco López no Palmeiras que o levou à seleção da Argentina

Atacante superou início difícil, críticas e problemas físicos para se consolidar como artilheiro do clube e ganhar vaga na seleção de Lionel Scaloni

28 ago 2025 - 19h09
(atualizado às 19h30)
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Flaco López vive seu melhor momento com a camisa do Palmeiras. O atacante de 24 anos foi convocado pelo técnico Lionel Scaloni para defender a seleção da Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo, coroando uma trajetória marcada por altos e baixos no clube alviverde.

López chamou a atenção do Palmeiras em 2022, na época em que atuava no Lanús. Ele não chegou a conquistar títulos pelo clube argentino, mas acumulou prestígio suficiente para atravessar a fronteira e desembarcar no Brasil. Foram 22 gols em 58 partidas durante a sua passagem.

Contratado em julho daquele ano por cerca de R$ 70 milhões (somando taxas e impostos), em uma das maiores negociações da história do clube paulista, o centroavante chegou cercado de expectativa.

O início, no entanto, não correspondeu ao investimento. Flaco terminou sua primeira temporada com apenas 2 gols em 14 jogos. Em 2023, foram 8 gols em 40 partidas. Entre críticas da torcida, cobranças da imprensa e a sombra de outros atacantes, admitiu ter sofrido com a pressão.

"A expectativa também em cima de mim talvez foi o que me afetou, me magoou um pouco no começo, não estava muito preparado psicologicamente. Mas sempre fui muito grato por estar aqui desde o primeiro momento", afirmou em entrevista ao Estadão.

Em 2024, encontrou espaço como titular, marcou 22 vezes em 61 jogos e fechou o ano como artilheiro da equipe, mesmo alternando entre o banco e o time principal.

Depois das férias, no início de 2025, o jogador realizou uma cirurgia de correção de desvio de septo e passou a usar uma máscara protetora para entrar em campo. Ele também acabou perdendo peso — cerca de cinco quilos —, o que afetou o seu desempenho.

A queda de rendimento no início da temporada fez com o atleta chegasse até a ficar fora das listas de relacionados de Abel Ferreira. O técnico português explicou a decisão, afirmando que o jogador estava prejudicando a equipe ao invés de auxiliar.

"Cada vez que eu coloco ele de máscara, ao invés de ajudar, parece que é o contrário. Melhor ficar fora, treinar, e quando tiver condições de ir para o jogo.... Para não ter vaias", justificou Abel.

O clube, porém, já apostava em um trabalho de fortalecimento físico com o jogador, com o objetivo de aumentar seu condicionamento físico e massa magra. O projeto, que alinhava a melhora da alimentação com exercícios, começou a dar resultado: o atleta chegou a um peso de 10 quilos a mais do que quando tinha entrado no Palmeiras.

O apelido de "Flaco", inclusive, foi adotado justamente pelo físico esguio do jogador. O próprio atacante destacou a importância da mudança: "Foi fundamental para melhorar meu jogo. Tem tantos jogos no ano que o físico precisa de um suporte."

A resposta veio em campo: já são 17 gols em 43 partidas nesta temporada, e ele ocupa novamente a liderança da artilharia do Palmeiras, à frente de Estêvão (12), que agora está no Chelsea.

A parceria com Vitor Roque também transformou seu papel no time. Antes em disputa pela posição de centroavante, hoje se complementam. Enquanto Flaco pode atuar dentro da área, sendo a principal opção de finalização do time, Roque pode se movimentar de forma mais recuada, atacando os espaços, participando da construção das jogadas e criando oportunidades para o companheiro de ataque. A inversão dos papéis também é bem comum na parceria.

Nos últimos jogos, a dupla teve participação direta em vitórias importantes e gols decisivos: assistência de Roque para Flaco contra o Universitario, pela Libertadores, e mais duas assistências do ex-Barcelona para o argentino na vitória sobre o Sport, pelo Brasileirão. No total, Flaco López soma 49 gols pelo Palmeiras, além de dois títulos do Brasileirão e uma Supercopa do Brasil.

Pela seleção argentina, o atleta entra em campo no dia 4 de setembro para enfrentar a Colômbia, em Buenos Aires. Cinco dias depois, a disputa é contra o Equador, em Guayaquil.

Estadão
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