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Kleina fala em desavença de Kardec e não se sente otimista

27 abr 2014 - 22h40
(atualizado às 23h00)
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<p>Centroavante tem nome fortemente vinculado ao São Paulo</p>
Centroavante tem nome fortemente vinculado ao São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Os rumores de que o acerto de Alan Kardec com o São Paulo já ocorreu são tão fortes que há no Palmeiras a expectativa de que o Benfica solicite a rescisão do contrato do jogador com o clube alviverde. Em sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, neste domingo, Gilson Kleina deu mais um indicio de que deve perder seu artilheiro.

"Já fui mais otimista nas minhas respostas. Estão comentando muito sobre ele em outro clube", disse o treinador, tentando mostrar algum fio de esperança na renovação com o jogador. "Ainda confio que tentarão de tudo para ter a permanência, gera-se muita especulação. Conversei com a diretoria hoje e estou no aguardo."

O clima entre os dirigentes e o camisa 14, contudo, não está bom. A dificuldade no acerto salarial irritou o pai de Alan Kardec, um de seus representantes na negociação. Com as propostas superiores do São Paulo tanto ao atleta quanto ao Benfica, que o emprestou até 30 de junho ao Palmeiras, houve desavença relatada pelo atacante a Kleina.

"As coisas começaram a mudar em Criciúma. Até o comportamento do Alan estava diferente naquele jogo. Na semana, conversei particularmente e ele me externou dizendo que não estava bem emocionalmente, que a situação mexia muito com a cabeça dele, que teve desavenças não sei com quem e não estava legal. Na quinta-feira, ele me falou que a situação dependeria dos profissionais que trabalham com ele, um deles o pai", lembrou o técnico, surpreso com o que ocorreu.

"A negociação vinha sendo muito tranquila. Eu conversava com a diretoria e me diziam que estava muito bem encaminhada. Tanto que, na semana antes da nossa estreia no Brasileiro, ele estava supertranquilo, sempre vi o Alan Kardec muito, mas muito feliz e adaptado no Palmeiras", continuou Kleina.

O técnico confirma que o jogador não enfrentou o Fluminense por gastrite, consequência física das negociações. "Desde quinta-feira, quando começou a surgir a situação de que ele não poderia mais participar, tive uma conversa com o próprio atleta e o vi muito abalado emocionalmente, se sentindo mal por tudo que aconteceu."

Assim, Kleina já se prepara para ficar sem seu goleador. "É um jogador de referência e muito importante que faria um ano no Palmeiras. É tão importante que nos deu a vitória em Criciúma. Se a saída vier a consumar, não resta a menor dúvida de que é uma grande perda. Tivemos uma grande parcela da ausência dele na derrota. O grupo confia nele e sentiu até tecnicamente, porque o Alan tem muitos recursos", lembrou.

"É vida que segue. Com o Alan, estaremos muito felizes. Sem o Alan, vamos acordar mais cedo e trabalhar, ver como encaixar a situação. Como fizemos dele um dos nossos principais jogadores, vamos fazer outro ainda mais forte. Mas o movimento não se concretizou e espero ver amanhã um desfecho favorável ao Palmeiras", prosseguiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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