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Kia paga 65% a menos e só perde a barra da camisa do Palmeiras

22 fev 2013 - 19h32
(atualizado às 21h55)
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Atendendo a um pedido da montadora sul-coreana Kia, que enfrenta uma elevação nos impostos para a venda de veículos importados dentro do Brasil, o Palmeiras acertou a renovação do contrato de patrocínio apenas até o fim do Campeonato Paulista. Se antes o clube recebia R$ 1,4 milhão mensais, o valor agora cai para R$ 500 mil, correspondente a 65% a menos do que vinha sendo investido.

Até maio, a Kia segue como patrocinadora máster do Verdão, perdendo espaço apenas na barra da camisa, mas mantendo-se nas costas e no peito. Quando o contrato se encerrar definitivamente, haverá necessidade da busca de uma nova empresa para investir em seu futebol. "Entendemos o momento de dificuldade da empresa e já estamos no mercado em busca de um novo patrocinador máster", apontou o presidente Paulo Nobre, ao site oficial do clube.

A intenção da empresa sul-coreana era de encerrar o patrocínio ao final da temporada 2012, já que tem sido obrigada a gastar 30% a mais em IPI por conta de um decreto recente do Governo Federal. O problema é que a Adidas, fornecedora de material esportivo do Palmeiras, estipulava em contrato uma multa em caso de troca na patrocinadora sem aviso prévio. Em um acordo de cavalheiros, clube e empresa resolveram renegociar o vínculo."Como havíamos acordado em contrato de três anos, o nosso patrocínio possui uma cláusula de revisão anual. Por esse motivo, cumprimos integralmente o primeiro ano. Honramos o nosso compromisso, mas, diante da expressiva elevação de tributos, tivemos de reavaliar os nossos investimentos em marketing. Com isso, o patrocínio com o Palmeiras também teve de ser revisto", relatou José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil, explicando o rompimento do contrato após o mês de maio.

Com a permanência da Kia até o fim do Campeonato Paulista, o Palmeiras mantém sua boa relação com a Adidas, que não iria se dispor a fazer um novo jogo de camisas sem a marca da patrocinadora. A ideia do presidente Paulo Nobre, a longo prazo, é faturar da fornecedora de material esportivo um valor próximo do que é pago atualmente ao Flamengo, que pode receber até R$ 40 milhões por ano, ao contrário dos R$ 17 milhões garantidos pelo Verdão em 2013.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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