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Gareca busca repetir sucesso de argentinos no Palmeiras

22 mai 2014 - 08h19
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O Palmeiras acertou nesta quarta-feira a contratação do argentino Ricardo Gareca para ser o técnico da equipe. O treinador, que substitui Gilson Kleina, assinou contrato até 30 de junho de 2015. Apostar em comandantes "hermanos" não é uma novidade no time alviverde.

Ricardo Gareca desembarcou nesta quarta-feira em São Paulo
Ricardo Gareca desembarcou nesta quarta-feira em São Paulo
Foto: Sérgio Barzaghi / Gazeta Press

O Palmeiras já teve cinco técnicos argentinos em sua história. O primeiro foi Jim López, que ocupou o cargo por 41 partidas em 1950 e participou da campanha do título paulista daquele ano. Pouco depois, em 1952, Abel Picabéa dirigiu o time por 39 jogos. Já em 1961, Armando Renganeschi foi o treinador por 57 partidas e, além de conduzir a equipe ao vice-campeonato da Copa Libertadores daquele ano, ficou marcado por ter indicado a contratação de Ademir da Guia.

Filpo Nuñez foi o que teve mais sucesso à frente do Palmeiras. Ele foi um dos comandantes da Primeira Academia e conquistou o Rio-São Paulo no ano seguinte. Também em 1965, o Palmeiras disputou um dos jogos mais importantes de sua história, quando, defendendo a Seleção Brasileira, venceu o Uruguai por 3 a 0 na inauguração do Mineirão.

O desempenho dos argentinos era alto para os atuais padrões do futebol brasileiro. Filpo Nuñes teve 66% de aproveitamento, número que o faria disputar o título do Campeonato Brasileiro de 2013, conquistado pelo Cruzeiro com 66,6% de aproveitamento. Jim Lopes, com 65%, também brigaria pelo primeiro lugar do torneio.

Armando Renganeschi, com 63%, e Abel Picabéa, com 57%, garantiriam não só a vaga na Copa Libertadores, como também o vice-campeonato, que ficou com o Grêmio no ano passado, com 57% de aproveitamento.

Alfredo Gonzáles, que comandou o clube em 1968, foi quem teve o pior desempenho. Em apenas 14 jogos, o argentino conseguiu seis vitórias, um empate e sete derrotas, o que o colocaria na 9ª posição do Campeonato Brasileiro de 2013.

Os números, porém, não são os fatores fundamentais quando falamos em agradar torcedores e diretores. Gilson Kleina, demitido após uma derrota para o Sampaio Corrêa, teve um aproveitamento de 59,7% dos pontos disputados pelo Palmeiras, um dos melhores do Palmeiras nos últimos dez anos.

Confira abaixo o retrospecto dos treinadores argentinos no Palmeiras:

Jim Lopes

Argentino, comandou o clube em 1950

41 jogos (22 vitórias, 14 empates e cinco derrotas)

65% de aproveitamento

Abel Picabéa

Argentino, comandou o clube em 1952

39 jogos (19 vitórias, 10 empates e 10 derrotas)

57% de aproveitamento

Armando Renganeschi

Argentino, comandou o clube em 1961

57 jogos (32 vitórias, 13 empates e 12 derrotas)

63% de aproveitamento

Filpo Nuñez

Argentino, comandou o clube de 1964 a 1965; 1968 a 1969; 1978 a 1979

154 jogos (94 vitórias, 27 empates e 33 derrotas)

66% de aproveitamento

Alfredo González

Argentino, comandou o clube em 1968

14 jogos (seis vitórias, um empate e sete derrotas)

45% de aproveitamento

*As médias foram tiradas levando em consideração de que cada vitória vale três pontos e empate um ponto

Fonte: Terra
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