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Abel sobre Palmeiras: "Perfume do suor que nos fez ganhar"

Treinador português valoriza empenho e competitividade dos jogadores alviverdes em duelo com a Universidad Católica pelas oitavas de final da Copa Libertadores

14 jul 2021 - 23h41
(atualizado em 15/7/2021 às 07h37)
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Abel Ferreira está consciente de que a atuação do Palmeiras na vitória por 1 a 0 sobre a Universidad Católica não foi boa, mas isso não lhe preocupa. O treinador português preferiu valorizar o que houve de bom no duelo em Santiago e enalteceu a competitividade, organização e inteligência da equipe, que, segundo ele, está criando uma "cultura de vitórias". São seis seguidas na temporadas, sendo cinco no Brasileirão e a desta quarta na Libertadores.

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras
Foto: Everton Silveira / Futura Press

Abel filosofou na entrevista coletiva após o jogo no Chile. O treinador fez a avaliação de que a dedicação e empenho de seus atletas foram determinantes para a vitória fora de casa e usou uma metáfora para justificar seu discurso. "Sabíamos que seria um jogo muito difícil. Fizemos um estudo dos últimos resultados dos brasileiros aqui e não foi muito bom. Equipe com história na Libertadores e tremendamente competitiva. Ganhamos porque fomos competitivos, organizados e inteligentes", avaliou o treinador.

"Costumo dizer que adoro um bom perfume, eu mesmo gosto de gastar dinheiro em perfume. Mas hoje, para ganhar, foi preciso o perfume do suor e do trabalho", filosofou Abel, em relação à luta de seus jogadores no importante triunfo diante da Universidad Católica.

A preocupação do treinador português é manter a equipe em alto nível. Ele afirmou, mais de uma vez, que a missão, no momento, é saber lidar com as expectativas altas criadas pela sequência positiva na temporada. O time lidera o Brasileirão, no qual emendou cinco vitórias seguidas, e iniciou com o pé direito o mata-mata da Libertadores. Além disso, chegou a 13 jogos sem perder como visitante e se tornou o clube com a maior série invicta na história do torneio continental.

"As vitórias trazem responsabilidade e exigência. É o preço que se paga quando se ganha. E quem veste essa camisa sabe que é obrigação. Cada vez que aumentamos o sarrafo, aumentamos a expectativa", reconheceu o exigente comandante. "Quanto mais ganharmos, mais cobranças vamos ter. Ganhamos Copa, Libertadores e um mês depois estávamos sendo cobrados. Quanto mais subimos o sarrafo, mais temos que aumentar a determinação e o trabalho".

No duelo de volta das oitavas da Libertadores, o Palmeiras pode jogar pelo empate, embora esta não seja a ideia. O time paulista revê o rival chileno na próxima quarta-feira, no Allianz Parque e quer um novo resultado positivo para confirmar a vaga às quartas.

"Estamos no meio de uma eliminatória e temos que respeitar muito esse adversário. Conseguimos um bom resultado, mas nada está fechado. Temos que ficar alerta e focados. Agora é recuperar, mesmo com jogo do Brasileirão daqui a três dias, e depois preparar a volta", resumiu Abel. O duelo da competição nacional a que ele se refere é contra o Atlético-GO, domingo, às 16 horas, pela 12ª rodada. A equipe defende a liderança, posto que ocupa atualmente com 25 pontos.

Estadão
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