/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Abel Ferreira revela cláusula incomum que impede renovação com o Palmeiras
Após a vitória emocionante por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, o técnico Abel Ferreira surpreendeu ao revelar publicamente o motivo que ainda trava sua renovação com o Palmeiras. Mesmo com um contrato pronto desde janeiro, o treinador deixou claro que ainda há uma cláusula pendente que depende apenas de um fator: a conquista de títulos nesta temporada.
"Estou aqui porque ganhei. E só falta uma cláusula para eu assinar. Se não ganhar títulos posso ir embora. É a única que falta, porque a Leila não quer", disse Abel, evidenciando que sua continuidade vai além de resultados pontuais. Vale destacar que essa exigência não partiu do clube, mas do próprio treinador.
Vitória, compromisso e cobrança: o estilo Abel de liderar
Cabe ressaltar que Abel Ferreira não esconde sua obsessão por vitórias e sua aversão à estagnação. "Desde janeiro que tenho o contrato ao meu lado para assinar. Dois anos de contrato, até 2027. Para assinar é muito fácil. Se não ganhar títulos, posso ir embora", reforçou.
Por isso, mesmo com a proposta já estruturada, ele prefere condicionar sua permanência a metas desafiadoras. Isso porque seu combustível é a glória esportiva, não apenas a estabilidade profissional. "Eu só estou aqui porque ganhamos títulos, porque formamos equipes e valorizamos jogadores da base", afirmou o treinador.
Além disso, ele elogiou o elenco e destacou o trabalho com a presidente Leila Pereira. "Trabalhar com a melhor presidente do mundo, a Leila. Não vou encontrar em lugar nenhum", declarou. Com isso, mostra que a relação no clube vai muito além do campo.
Motivação que ultrapassa o financeiro
Ao comentar sobre sua trajetória no Brasil, Abel foi categórico: "Por isso gosto muito de estar aqui. Mas há uma coisa da qual me alimento: títulos. Dinheiro é consequência daquilo que tu faz". Sendo assim, sua permanência depende menos de cifras e mais de troféus.
Dessa maneira, o futuro de Abel Ferreira no Palmeiras segue aberto, mas condicionado àquilo que sempre o moveu: vencer. Portanto, os próximos meses serão decisivos não apenas para a campanha do clube, mas também para a permanência do treinador mais vitorioso dos últimos anos no futebol brasileiro.
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