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Olimpíadas de Inverno começam com novo recorde e união das Coreias

9 fev 2018 - 17h02
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As cerca de 35 mil pessoas que prestigiaram a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018 viram feitos históricos, nesta sexta-feira (manhã no Brasil e noite no local do evento). Com duração de quase duas horas, o evento foi marcado pelo desfile em conjunto das duas Coreias, do Sul e do Norte, pelo frio de 4ºC, com a sensação térmica de -10ºC, e pelo recorde com o uso de mais de 1.200 drones.

Chung Gum, atleta do hóquei no gelo da Coreia do Norte, e Yunjong Won, do bobsled, vindo do Sul, entraram no Estádio Olímpico de PyeongChang segurando uma única bandeira. Branca com o desenho da península dos dois países, o pendão representou a trégua entre as duas nações, divididas após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Além disso, a cerimônia também entrou para a história usando mais de 1.200 drones, e batendo o recorde como maior operação feita com veículos aéreos. O feito, entretanto, não foi ao vivo. Um vídeo da apresentação foi transmitido pelos telões do estádio na cerimônia.

Atleta da patinação artística, Kim Yuna foi a responsável por acender a pira olímpica. Ela é dona de uma medalha de ouro e uma de prata em Jogos Olímpicos.

A narrativa da abertura contou a história de cinco crianças sul-coreanas — cada uma representando um arco, símbolo jogos— que, conduzidas por um tigre branco, procuravam um mundo melhor. "Eles tiveram uma criatividade gigantesca e isso engrandeceu o evento", afirmou Edson Bindilatti, encarregado por levar a bandeira brasileira no evento, em entrevista à Gazeta Esportiva.

Seleção Brasileira esbanjando alegria

A delegação do Brasil foi a 33º a entrar no estádio olímpico. Como de praxe, os representantes do verde e amarelo foram uns dos mais ovacionados pelo público. "A emoção foi gigantesca. Não tem como explicar: você estar carregando a bandeira do seu País na cerimônia de abertura nos Jogos Olímpicos é o sonho de muitos atletas, mas só um pode", destacou Bindilatti. "É muito mais fácil pilotar o bobsled do que entrar naquele estádio com milhões de pessoas te assistindo, te vendo e torcendo por você".

Contando com os dez atletas e também com técnicos e médicos, os brasileiros entraram dançando e esbanjando alegria. "Parecia que éramos as estrelas do local, todo mundo pedindo para tirar foto com a gente", conta Edson. "Os times grandes devem ter ficado com um pouco de ciúmes até", brincou o atleta.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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