Miller diz que Ducati achou causa de problema que o deixou "no purgatório" no Catar
Australiano considerou que a Ducati não tem obrigação de vencer o GP de Doha deste fim de semana, mas frisou que a meta é buscar o topo do pódio
Jack Miller afirmou que a Ducati conseguiu identificar o problema que o colocou no "purgatório" no GP do Catar da semana passada. Rotulado como favorito ao título desde a pré-temporada, o australiano foi só nono colocado por causa de uma falha com o comportamento do pneu.
Enquanto Miller andou para trás, Johann Zarco e Francesco Bagnaia foram ao pódio em Losail, atrás de Maverick Viñales. Às vésperas do GP de Doha, Jack negou que tenha obrigação de vencer a corrida catari, mas frisou que o objetivo é fazer melhor do que semana passada.
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"Acho que o objetivo é o mesmo todos os fins de semana", disse Miller. "No último fim de semana, nós tivemos uma infelicidade, mas sabemos qual o problema, sabemos o que aconteceu e podemos melhorar para fazermos melhor neste fim de semana", seguiu.
"Não tem isso de vitória que deve ser conquistada, ainda é muito cedo no campeonato", ponderou. "Mas, com certeza, vamos tentar ao máximo para chegarmos perto do topo, se não no topo", garantiu.
Miller explicou que a Ducati conseguiu identificar a causa do problema com o pneu traseiro no último fim de semana, quando o australiano sofreu com uma "vibração estranha".
"Sofremos com uma vibração estranha que vinha da traseira, o que me tornava não só incapaz de carregar velocidade na curva como eu gostaria, mas, no fim, me impedia de guiar como eu queria", relatou. "Eu estava tentando a outra estratégia [começar com um ritmo mais lento] e, para mim, estava sendo perfeito até faltarem 11 ou 12 voltas para o final, quando comecei a forçar e, faltando umas oito voltas, despenquei de um penhasco", comentou.
"Como eu disse, sabemos qual a situação. Meu plano e minha estratégia eram bons, então só preciso voltar, apertar reset e começar outra vez. É difícil dizer o que posso dizer a respeito. Foi uma questão relacionada ao pneu, uma coisa esporádica", frisou. "Meio que começou um pouco antes, mas eu realmente comecei a ter problemas com oito voltas para o fim. Me senti como se estivesse num purgatório, sem poder avançar, sem poder retroceder, só preso lá", completou.
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