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Motociclismo

Chefe esclarece situação da Suzuki na MotoGP: "Não existe chance de estar aqui em 2023"

Livio Suppo afirmou que a montadora de Hamamatsu segue negociando com a Dorna, mas, mesmo assim, não existe a possibilidade de a fábrica voltar atrás no plano de abandonar o Mundial de Motovelocidade

24 jun 2022 - 11h42
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Joan Mir foi campeão com a Suzuki em 2020
Joan Mir foi campeão com a Suzuki em 2020
Foto: Suzuki / Grande Prêmio

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Chefe da Suzuki, Livio Suppo afirmou nesta sexta-feira (24) que não existe possibilidade de a montadora de Hamamatsu seguir na MotoGP na temporada 2023. O dirigente destacou que a fábrica segue em negociação com a Dorna Sports, promotora do Mundial de Motovelocidade, mas isso não interfere na saída do campeonato.

A fábrica japonesa pegou funcionários e pilotos de surpresa em 2 de maio ao anunciar logo após o GP da Espanha a retirada do Mundial no final de 2022. Dez dias depois, a montadora emitiu um comunicado à imprensa, dizendo que "discutia a possibilidade" de deixar a MotoGP, mas nunca mais tocou no assunto.

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Livio Suppo agradeceu aos membros da Suzuki pelo trabalho na MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Nesta sexta, durante uma coletiva de imprensa que reuniu os chefes de equipe de Yamaha, Honda, KTM, Aprilia, Ducati e Suzuki, Suppo foi questionado sobre a situação e deixou claro que, embora ainda exista uma negociação com a Dorna, já que o contrato de participação no campeonato estava assinado até 2026, isso não muda a decisão.

"A Suzuki já confirmou oficialmente que não competirá no próximo ano", disse Suppo. "O que está em curso é a negociação com a Dorna, que é algo que não é trabalho meu. Mas, repito, não existe possibilidade de que a Suzuki esteja aqui no ano que vem", frisou.

Suppo aproveitou, ainda, para agradecer os funcionários da equipe. O dirigente disse que, apesar do impacto na carreira de todos eles, o bom clima nos boxes permaneceu.

"Quero agradecer a todo o pessoal da equipe, porque apesar das notícias, não se deram por vencidos", comentou. "Eles mantiveram o bom humor e, claro, estou tentando ajudar a equipe a encontrar soluções para o próximo ano", seguiu.

"Mas o importante é que, fora o impacto e a revolta das primeiras horas, tiveram uma reação muito boa", encerrou.

Os resultados da equipe, porém, foram abalados. No momento em que a saída foi anunciada, Rins aparecia na briga pelo título. Depois, a Suzuki somou apenas 13 pontos em quatro corridas e hoje ocupa a quinta colocação no Mundial de Construtores, 128 pontos atrás da Ducati, a líder da disputa.

O terceiro treino para o GP da Holanda de MotoGP , em Assen, acontece neste sábado, às 4h55 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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