Relembre jogadores que atuaram por Boca Juniors e River Plate

Boca Junior e River Plate fazem, neste sábado, a histórica final da Libertadores 2018. Eternos rivais, essa vai ser a primeira vez que as equipes vão se enfrentar na final do principal torneio do continente. Apesar de muitas diferenças, os dois clubes argentinos tiveram, em suas respectivas histórias, jogadores que vestiram as duas camisas, como os craques Gabriel Batistuta, Abel Balbo e Claudio Caniggia

Batistuta foi um dos maiores atacantes da história do futebol argentino. Ídolo na Roma e na Fiorentina, Batigol foi revelado pelo Newell's Old Boys e teve passagem pelos dois clubes que disputam a final desta edição da Libertadores. Pelo Boca, em 1990, foram 40 jogos e 19 gols. Pelo River Plate, em 1989 e 1991, 25 jogos e quatro gols, além do título do Campeonato Argentino de 1990. É o segundo maior artilheiro da história da Argentina (atrás de Messi), com 54 gols. Foi campeão de duas Copas Américas (1990/91 e 1992/93) e participou de três Copas do Mundo (1994, 1998 e 2002)

Outro grande atacante da Argentina, e que também fez história no futebol italiano (Roma e Udinese), Abel Balbo começou sua carreira no River Plate, em 1988/89 e encerrou sua trajetória no futebol no Boca Juniors, em 2001-03

Carrasco do Brasil na Copa de 1990, Claudio Caniggia fez história no futebol argentino. Revelado pelo River Plate (1985), ganhou notoriedade e se transferiu para o futebol italiano. Em sua volta para a Argentina, foi para o Boca Juniors e dividiu o ataque com Diego Maradona. Ganhou títulos no River, como o Argentino de 1986, mas foi muito celebrado no Boca, apesar de não conquistar títulos, foi um dos artilheiros da equipe. Participou de três Copas (1990, 1994 e 2002) e foi campeão da Copa América de 1991, com a Argentina

O ex-treinador do Palmeiras e atual comandante do Peru, Ricardo Gareca, também defendeu as duas equipes quando era jogador. Revelado pelo Boca (1978) permaneceu na equipe até 1981. Teve passagem pelo River Plate, em 1985

Uniformes excêntricos, saídas com os pés e longos cabelos eram as marcas registradas de Hugo 'Loco' Gatti. O goleiro foi revelado pelo River Plate, em 1966, mas fez história no Boca Juniors, clube que defendeu de 1977 até 1989. Conquistou duas Libertadores (1977 e 1978) e participou da Copa do Mundo de 1966

Ex-zagueiro do Atlético-MG, o paraguaio Julio César Cáceres também fez parte da dupla. Atualmente no Olimpia (clube pelo qual venceu a Libertadores de 2002), o jogador defendeu o River Plate (2005/06) e o Boca, de 2006 a 2009

Revelado pelo Boca Juniors (1972), o atacante Oscar Trossero encerrou a carreira e a vida no River Plate, em 1983. Nesse ano, após uma partida do Campeonato Argentino de 1983, contra o Rosario Central, Trossero não se sentiu bem no vestiário, teve um aneurisma cerebral e faleceu

Pai de Gonzalo Higuaín, atacante do Milan e ex-jogador do Real Madrid, Juventus e Napoli, Jorge Higuaín também foi jogador de futebol. Zagueiro, defendeu o Boca Juniors, de 1985 a 1987 e o River Plate, de 1988 a 1991

O meia Carlos Tapia foi revelado pelo River Plate e vestiu a camisa do clube de 1980 a 1984. Após esse período, jogou no Boca Juniors em diversas oportunidades, entre 1986 e 1994. Disputou dois jogos no título da Argentina na Copa do Mundo de 1986. Entre os principais títulos, o Campeonato Argentino de 1981, com o River Plate e o Apertura, com o Boca, em 1992

O zagueiro Oscar Ruggeri foi revelado pelo Boca Juniors, em 1980 e permaneceu na equipe até 1985. Foi para o River Plate na temporada seguinte e ficou na equipe até 1988. Foi pelos Millionarios que conseguiu mais títulos: o Campeonato Argentino (1981), as Copas Intercontinental e Interamericana, além da Libertadores de 1986. Pela seleção argentina, disputou as Copas do Mundo de 1986, 1990 e 1994

Di Stéfano foi um dos maiores jogadores da história do futebol. Detentor de duas Bolas de Ouro, cinco títulos da Liga dos Campeões e oito do Campeonato Espanhol, todos pelo Real Madrid, Di Stéfano jogou apenas pelo River Plate, mas foi técnico das duas equipes. Comandou o Boca Juniors, em 1970 e o rival, de 1982 a 1984 e, por sua trajetória, merece um espaço na história do clássico