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Para superar fase ruim, Goiás realiza mudanças na comissão técnica

Após Ney Franco ser anunciado como novo treinador, diretoria do Goiás concedeu entrevistas para anunciar outras mudanças na comissão técnica do clube

7 mai 2018 - 15h34
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A derrota para o Vila Nova pesou na conta e resultou na demissão do técnico Hélio dos Anjos. Entretanto, o trabalho da diretoria do Goiás foi intenso no final de semana e no início da noite deste domingo, Ney Franco foi anunciado como novo treinador do time esmeraldino.

Ney Franco foi anunciado como novo técnico do Goiás após a demissão de Hélio dos Anjos (Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP)
Ney Franco foi anunciado como novo técnico do Goiás após a demissão de Hélio dos Anjos (Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP)
Foto: Lance!

O técnico, que acumula passagens por grandes clubes como Flamengo e São Paulo, além da Seleção Brasileira sub-20, chega com a missão de levar o Goiás à primeira divisão em 2019, mas não espera tarefa fácil. Isso porque, nas quatro rodadas disputadas, o time foi derrotado três vezes e empatou uma, conquistando apenas um ponto, que lhe deixa na 18ª colocação.

Junto com Ney Franco, também chegam o auxilar Rodney Borges e o preparador físico Alexandre Lopes. A comissão técnica ainda deve ganhar mais componentes já que os auxiliares Guilherme dos Anjos e Marcelo Rocha, o preparador físico Danny Sérgio, o fisioterapeuta Bruno Baldo e o supervisor João Paulo Paranhos também foram demitidos.

Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, o presidente do Goiás, Marcelo Almeida e o gestor de futebol Túlio Lustusa, explicaram que apesar de radicais, as mudanças foram necessárias para que o clube possa tentar reverter os resultados ruins obtidos no início da temporada.

- Não vi falta de comprometimento. Percebi um time com medo, assustado. Não fiz o diagnóstico ainda. Fiz mudanças na comissão técnica. Mudamos peças da comissão técnica que faziam parte do grupo do Goiás. Quero deixar claro que não se trata de qualidade profissional. O futebol exige que mexidas mais radicais sejam tomadas. Infelizmente pessoas que talvez não precisavam sair tiveram que sair - disse Marcelo Almeida.

Na visão do presidente, os membros do clube pareciam estar em uma situação de conforto que não deve existir neste momento da disputa pelo retorno á primeira divisão.

- Quero deixar claro que acaba hoje a zona de conforto. Não vou admitir que essa zona de conforto exista fora e dentro de campo. É uma coisa que quero ir atrás. É uma crítica que muitas pessoas fazem. Eu também faço. Prometo aqui que acaba a zona de conforto no Goiás - afirmou o presidente.

Para Túlio Lustosa, é necessário que haja a união de todos dentro do clube por um trabalho de dedicação que livre o Goiás do período ruim.

- Zona de conforto é quando algumas pessoas estão fazendo talvez o trabalho burocraticamente sendo que poderia estar dando um pouco mais de energia, sobretudo nos momentos de dificuldade. É isso que pesa. Não podemos ter ninguém acomodado fazendo seu trabalho burocraticamente e achando que basta. No momento de dificuldade você tem que ter a superação de todos. Temos que ser mais veementes na cobrança.

Pela Série B, o Goiás volta aos gramados no próximo sábado, quando enfrenta o Fortaleza, às 19h, no Castelão.

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