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Mattos diz que Willian foi um dos jogadores mais assediados da janela

Diretor diz que Antônio Carlos, Moisés, Dudu, Willian, Gustavo Scarpa e Lucas Lima foram alvos do exterior nos últimos dias e classifica manutenção do elenco como 'maior reforço'

25 jul 2018 - 07h18
(atualizado às 07h18)
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As propostas do Shandong Luneng (CHN) e do Pyramids FC (EGI) por Dudu e Moisés, respectivamente, foram as que mais repercutiram nos primeiros dias de janela de transferências internacionais, mas o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, contou nesta terça-feira que um dos mais assediados foi o atacante Willian.

Willian é vice-artilheiro do Palmeiras em 2018 com 14 gols, um a menos que Borja - FOTO: Cesar Greco/Palmeiras
Willian é vice-artilheiro do Palmeiras em 2018 com 14 gols, um a menos que Borja - FOTO: Cesar Greco/Palmeiras
Foto: Lance!

- O Willian foi um dos mais assediados, mais até que o Moisés. "Willian, não posso, acredita no projeto. Se abrir uma possibilidade em dezembro, quando a gente puder trabalhar uma reposição, a gente conversa". Lucas Lima foi a mesma coisa. Esse aí foi até legal. Na minha frente, ele falou: "Eu quero vencer no Palmeiras, estou feliz aqui" - disse o dirigente, em entrevista ao Fox Sports.

Mattos citou seis jogadores como alvos do exterior nos primeiros dias de janela e classificou a manutenção da maior parte do elenco como "maior reforço do meio do ano". O único titular negociado foi Keno, comprado pelo Pyramids FC (EGI). Tchê Tchê, Fernando e Daniel Fuzato também saíram, além de João Pedro e Róger Guedes, que estavam emprestados a outros clubes e foram vendidos.

- Vou citar aqui porque já é público: Antônio Carlos, Lucas Lima, Moisés, Dudu, o Willian teve um assédio muito forte... O Scarpa teve propostas altas de fora, mas manteve aquilo que conversou com o Palmeiras. O Keno foi uma batalha perdida, vamos dizer assim. O Palmeiras se impôs. "É isso, isso e isso". "Não, dessa maneira não vai". A gente se viu obrigado a fazer. Estamos falando de 10 milhões de dólares à vista.

- Acho que a grande contratação do Palmeiras nesse meio do ano é fazer a manutenção quase completa do elenco. Vários jogadores sofreram algum tipo de assédio. E temos que repudiar isso. Eles vêm no clube? Vêm. Mas, não deu certo, eles atacam o jogador dizendo que vão pagar quatro, cinco, dez vezes o que ele ganha. Isso mexe com a cabeça de cada um - emendou.

O diretor de futebol abriu a possibilidade de aumentar o salário de alguns dos jogadores que recusaram propostas. Dudu, mesmo tendo recebido a maior das propostas, não será um deles. O clube já havia renovado o contrato do camisa 7 no início do ano, quando apalavrou com ele a permanência pelo menos até dezembro. Dudu ficou balançado com a oferta e tentou convencer a diretoria a desfazer esse acordo e vendê-lo, mas o Palmeiras bateu o pé.

Antônio Carlos receberá aumento quando o Verdão concretizar a compra de seus direitos econômicos. Moisés é quem está mais perto de uma reforma contratual.

- Antes da saída do Rodriguinho, esse mesmo time (Pyramids) veio no Moisés, e veio quente. O Alberto é o treinador e indicou o Moisés. Eles vieram com 6 milhões de euros, mas não liberamos. O Moisés sabe que vai ficar - disse Mattos.

O dirigente reafirmou que fez sondagens a Miranda e Bernard, mas que os jogadores não voltarão ao Brasil neste momento. Também falou que não tem condições financeiras de contratar Ricardo Goulart.

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