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Ex-Milan, George Weah toma posse como presidente da Libéria

Melhor do mundo em 1995, ele terá dura missão de tirar o país da pobreza extrema

22 jan 2018 - 14h26
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Melhor jogador do mundo em 1995 quando atuava pelo Milan, George Weah tomou posse como novo presidente da Libéria nesta segunda-feira. O ex-jogador prestou juramento diante de milhares de partidários, na primeira transferência de poderes entre dois mandatários eleitos no país africano desde 1944.

Weah atuou por times como Monaco, PSG e Milan (Foto: Issouf Sanogo / AFP)
Weah atuou por times como Monaco, PSG e Milan (Foto: Issouf Sanogo / AFP)
Foto: Lance!

Segundo a "AFP", Weah fez o juramento no maior estádio da Monróvia, diante do presidente da Suprema Corte, Francis Korkpor. Vice-presidente eleita, Jewel Howard-Taylor também fez seu pronunciamento.

Weah terá dura missão à frente da Libéria. Por 15 anos (1997 a 2003), o país sofreu com guerras civis, que deixaram cerca de 250 mil mortos.

- Passei muitos anos da minha vida nos estádios, mas o que sinto hoje é incomparável. Unidos, temos a certeza de alcançar o sucesso como uma nação. Divididos, temos a certeza do fracasso.

Weah: melhor jogador de 1995 (Foto: CARLO FERRARO / AFP)

Aos 51 anos, Weah assume o posto no lugar de Ellen Johnson Sirleaf, primeira mulher eleita chefe de estado na África em 2005. Ela deixa o cargo após ficar dois mandatos seguidos de seis anos cada no poder e conseguiu manter o país longe das guerras. Contudo, a pobreza extrema espalhou-se pela Libéria, um dos piores Estados do mundo em termos de saúde, educação e desenvolvimento.

É a segunda vez que o ex-jogador tenta ser presidente da Libéria. Em 2005, ele foi derrotado pela própria Ellen Johnson Sirleaf, atual governante máxima do país. Ela foi a primeira mulher eleita chefe de Estado na África e foi prêmio Nobel da Paz em 2011. Mas não pôde concorrer ao terceiro mandato.

Weah começou a carreira em 1985, atuando pelo Mighty Barrolle, da Libéria. Jogou ainda pelo Invincible Eleven, também do país, e Tonnerre Yaoundé, de Camarões.

Depois, a carreira deslanchou de vez. Atuou pelo Monaco, PSG e Milan, onde teve sua melhor passagem e foi o melhor do mundo em 1995. Passou ainda por Chelsea, Manchester City, Olympique de Marselha e Al-Jazira, dos Emirados Árabes, onde encerrou a carreira em 2003.

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