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Conmebol cita Corinthians ao proibir bandeirões na Libertadores: 'Não vamos esperar outra tragédia'

Caso Kevin Espada, onde torcedor foi atingido por um sinalizador disparado por corintianos, foi lembrado para justificar a suspensão dos artefatos no torneio

23 jan 2019 - 18h44
(atualizado às 18h53)
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A Libertadores 2019 novamente não terá acesso a bandeirões, fumaças ou sinalizadores. A decisão tomada pela Conmebol tem diversos fatores, mas, entre eles, um relacionado ao Brasil. A entidade lembrou do caso ocorrido em 2013, na partida entre San José (BOL) e Corinthians, onde o torcedor Kevin Espada foi atingido por um sinalizador disparado por corintianos e faleceu.

Torcida do Corinthians na Arena (Foto: Divulgação / Twitter)
Torcida do Corinthians na Arena (Foto: Divulgação / Twitter)
Foto: Lance!

De acordo com Fred Nantes, diretor de competições de clubes da Conmebol, a entidade precisa que as câmeras consigam filmar todos os pontos do estádio e os bandeirões atrapalhavam a visualização e cobriam os infratores. Por isso, a suspensão.

- Teremos imagens das aqui bancadas, imagens de outros lugares que os funcionários responsáveis pela segurança muitas vezes não conseguem ver na hora, porque estão em atividade específicas e não têm visibilidade - declarou, antes de completar:

- Acho que a Conmebol mostrou no ano passado que não está relevando absolutamente nada que esteja fora do regulamento. Fomos alvo de críticas duras de clubes, da imprensa, de todo mundo, pela questão disciplinar. Então, ninguém vai deixar passar nada - prometeu.

O diretor também afirmou que a Conmebol não irá esperar que outra tragédia como a que aconteceu em Oruro, na Bolívia, se repita para medidas serem tomadas. Por isso, os artefatos seguirão proibidos da competição - pelo menos até 2022.

- Não estão proibidas bandeiras e nem faixas. A Conmebol só está regulamentando como elas podem estar dentro dos estádios. Não existe trabalho de segurança sem campo visual. Se o sistema de segurança não pode ver as pessoas, a segurança não pode fazer seu trabalho. É um conceito básico - declarou.

- Não vamos esperar que aconteça outra tragédia, como já aconteceu em 2013, com a morte de um torcedor. Naquela ocasião, foi disparado um foguete de trás de um bandeirão de torcida e atingiu um torcedor na partida entre San José e Corinthians. O rapaz faleceu dentro do estádio, e não foi possível identificar quem lançou pois estava escondido atrás da bandeira. Não vamos esperar que aconteça de novo.

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