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Comissão de arbitragem da Fifa reafirma: gol suíço no Brasil foi legal

Pierluigi Colina, chefe de arbitragem da entidade, afirma que: "não é todo contato que é falta". Áudio do VAR foi mostrado nesta sexta-feira durante coletiva de imprensa

29 jun 2018 - 11h04
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A arbitragem do jogo de estreia do Brasil nesta edição da Copa do Mundo ainda segue rendendo. Nesta sexta-feira, durante a coletiva de imprensa do chefe de arbitragem da Fifa, Pierluigui Collina, o lance do gol suíço no empate em 1 a 1 foi mostrado como um dos exemplos de ações do VAR nesta primeira fase da competição (veja mais números abaixo).

Collina e Busacca falaram com a imprensa nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Vídeo)
Collina e Busacca falaram com a imprensa nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Vídeo)
Foto: Lance!

Collina voltou a defender que a decisão final sobre o lance, que decretou o empate no duelo que aconteceu na cidade de Rostov, no último dia 17, foi totalmente normal e acertada.

- No futebol não é todo contato que é falta. Diferente do que pode acontecer em outro tipo de modalidade. No lance em questão não há reclamação por parte dos jogadores. No entanto, alguma coisa aparece em câmera lenta no telão e, desta maneira, há a argumentação - declarou.

Para explicar a tomada de decisão, Collina mostrou não só o lance do jogo da Seleção, como outras três outras situações (o pênalti marcado e cancelado no encontro entre Colômbia e Senegal, a confirmação do gol da Coreia do Sul sobre a Alemanha, e o pênalti anotado para a Islândia diante da Nigéria) para explicar sua teoria.

Em cada caso, foi possível ouvir a conversa entre o árbitro e a equipe do VAR. Assim foi no caso do jogo do Brasil, onde após analisar diferentes ângulos, o juiz, com aval da equipe de vídeo, decidiu validar o gol suíço. Vale lembrar que a CBF, em ofício enviado a Fifa reclamando da marcação, solicitou o áudio em questão, mas teve seu pedido negada.

Já sobre algum tipo de denúncia para Neymar, que no jogo diante da Costa Rica xingou o árbitro Bjorn Kuipers (ele marcou um pênalti para o Brasil e voltou atrás), Collina preferiu não entrar no mérito.

- Isso é uma situação que não compete aos árbitros. Se a comissão disciplinar entender que necessita alguma punição, irá analisar - declarou.

NÚMEROS DO VAR

17 decisões tomadas com auxílio da equipe de vídeo

335 lances analisados durante os 48 jogos (média de 6,9 por partida)

38 segundos foi a média de tempo das decisões tomadas

7 dos 24 pênaltis marcados na primeira fase tiveram auxílio do VAR

99.3% de acerto foi considerado pela comissão até o momento

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