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Caso Neymar: Justiça nega pedido para desarquivar inquérito

O advogado da modelo Najila Trindade tem a possibilidade de tentar mover uma ação em Paris

22 ago 2019 - 15h32
(atualizado às 15h42)
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A Justiça negou um pedido de Najila Trindade para desarquivar o inquérito policial que investigava Neymar por estupro. Na decisão, a juíza Ana Paula Gomes ressaltou que a solicitação da mulher não atendia aos critérios para o desarquivamento.

"Anote-se, novamente, que o desarquivamento só se faz possível com base em novas provas", explicou a juíza.

O arquivamento do inquérito foi realizado no dia 12 de agosto deste ano (Foto: Reprodução/Record TV)
O arquivamento do inquérito foi realizado no dia 12 de agosto deste ano (Foto: Reprodução/Record TV)
Foto: LANCE!

Advogado da modelo, Cosme Araújo queria que a Justiça retomasse as investigações para avaliar as imagens do hotel em que o casal se encontrou em Paris.

O advogado também reclamou que a defesa do jogador anexou um documento no inquérito. Por último, Cosme não concordou com a inclusão de um depoimento do ex-marido de Najila no processo. O depoimento do homem foi dado na investigação que apura suposto furto e tentativa de extorsão, em outra delegacia.

O advogado tem ainda a possibilidade de tentar mover uma ação em Paris, onde ocorreu o caso entre Neymar e Najila. De acordo com a jurista que representa o ex-marido da modelo, Milena Peterle Savio, é pouco provável que a nova denúncia seja realizada.

"Eles têm essa liberdade, mas se acontecer o mesmo que aqui [no Brasil], ela responderá pelo crime de denunciação caluniosa: quando você denuncia alguém por crime que não cometeu. Quem investiga crimes na França é a Polícia Judiciária, que pode requisitar todo o material existente do inquérito aberto em São Paulo. E como várias esferas já disseram que não houve crime, então ela já teria dificuldades desde o início da nova denúncia", explicou a jurista.

Mesmo com o inquérito ainda arquivado, Najila Trintade pode responder por dois crimes no Brasil: denunciação caluniosa e falsa comunicação de crime, este último sobre o arrombamento no apartamento da mulher e suposto furto do tablet, que ainda não foi confirmado e é investigado na 11ª DP de São Paulo.

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