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Caso Daniel: sete pessoas serão indiciadas; versão do crime teria sido combinada em 'festinha'

Allana, filha de Edison Brittes, teria organizado uma 'festa' na semana seguinte do assassinato para combinar uma versão sobre o crime; sete suspeitos estão presos

21 nov 2018 - 15h44
(atualizado às 15h50)
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A Polícia Civil de São José dos Pinhais (PR) informou que vai indiciar Edison Brittes e outros três suspeitos, Eduardo da Silva, David Willian da Silva e Ygor King, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver pelo assassinato do jogador Daniel Correa, do São Paulo.

Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro (Foto: Divulgação)
Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Cristiana Brittes e Allana, esposa e filha de Edison, serão indiciadas por coação de testemunha e fraude processual. A defesa da família informou que só irá se manifestar sobre a situação quando o delegado do caso formalizar o relatório. Na semana passada, sete suspeitos foram presos de forma temporária.

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil divulgou um inquérito que mostra mensagens enviadas pela Allana Brittes para uma testemunha, 24 horas após a morte de Daniel. A menina de 18 anos, dizia que queria se reunir para convocar uma 'festinha' que seria realizada na semana seguinte do crime: "Quero convidar você para a minha festinha. Da semana que vem. Lá no shopping. Ai comermos algo", escreveu Allana para testemunha, por mensagens no WhatsApp.

As autoridades concluíram que Edison reuniu todos os envolvidos no caso para combinar uma versão sobre o assassinato, que deveria ser mantida como um pacto. Ainda conforme a polícia, ele teria ameaçado quem descumprisse o combinado.

Daniel foi encontrado morto, após a festa de aniversário de Allana, no dia 27 de outubro, em uma plantação de pinos, em São José dos Pinhais.

Veja por quais crimes cada um dos suspeitos deve ser indiciado:

Edison Brittes: homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Ygor King (amigo de Allana): homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Eduardo da Silva (namorado da prima de Cristiana Brittes): homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

David Willian da Silva (amigo de Allana): homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Cristiana Brittes (mulher de Edison): coação de testemunha e fraude processual;

Allana Brittes (Filha de Edison e Cristiana): coação de testemunha e fraude processual;

Eduardo Purkote (amigo de Allana): lesões graves.

Lance!
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