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Caso Daniel: Justiça nega liberdade para Edison Brittes

Assassino confesso do jogador Daniel Correa teve pedido negado

6 dez 2019 - 14h32
(atualizado às 17h11)
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Edison Brittes é pai de Allana, aniversariante no dia da morte do atleta (Reprodução)
Edison Brittes é pai de Allana, aniversariante no dia da morte do atleta (Reprodução)
Foto: LANCE!

A juíza Luciani Regina Martins de Paula indeferiu o pedido de liberdade da defesa de Edison Brittes, assassino confesso do ex-jogador Daniel, mesmo com a utilização de tornozeleira eletrônica. A decisão foi emitida nesta sexta-feira em São José dos Pinhais, em Curitiba, Paraná.Na decisão, a juíza cita o medo de testemunhas que participam do caso com uma possível retaliação de Edison Brittes, motivo o suficiente para deixá-lo preso, presando pela proteção dos envolvidos.

"As vítimas dos fatos de coação, que também são testemunhas oculares do delito mais grave - suposto delito de homicídio qualificado -, manifestaram grande temor do requerente, fato esse que poderá, sim, importar na modificaão de seus depoimentos caso o réu seja solto, independementemente de estar com monitoraão eletrônica ou não. Logo, conclui-se que o risco de interferência é concreto, e que a aplicação de medidas cautelares se revela insuficiente/ineficaz no caso em tela", afirmou.

Representante de Edison Brittes e de sua esposa Cristiana e filha Allana, Claudio Dalledone Júnior entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva no dia 2 de dezembro, alegando que o réu não prejudicaria o curso das investigações ao ser monitorado pela tornozeleira eletrônica. Mas o argumento não convenceu e acabou sendo negado.

RELEMBRE O CASO

O empresário Edison Brittes assumiu, em depoimento à polícia, ter matado o jogador Daniel Correia, de 24 anos. O caso aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro do ano passado, na casa de Brittes em Curitiba. Edison alegou que defendia a esposa de suposto estupro de Daniel, que estava no quarto do casal.

Para a Polícia Civil e o Ministério Público, não houve estupro. Seis acusados de se envolverem no assassinato estão presos e Evellyn Perusso, acusado de falso testemunho e calúnia na denúncia, responde em liberdade. Daniel estava atuando no São Bento, emprestado pelo São Paulo. O jogador também tem passagens por Coritiba e Botafogo.

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