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Beting fala de Mundial-51 e Valdivia: 'Sou 1 milhão de vezes mais o Dudu'

Jornalista foi convidado no 'De casa com o L!', explicou qual valor que atribui à Copa Rio vencida pelo Palmeiras e elogiou Dudu, Vanderlei Luxemburgo e laterais do elenco

19 jun 2020 - 17h59
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Convidado do "De casa com o LANCE!", o jornalista Mauro Beting, consagrado nome das coberturas esportivas e, hoje, comentarista do Esporte Interativo, falou sobre Palmeiras. Não só deu a sua explicação sobre o valor da Copa Rio de 1951, apontada como título mundial pelo clube, como comentou sobre Valdivia, meia do Monarcas, do México, que tem sido tão pedido por torcedores que o técnico Vanderlei Luxemburgo disse que robôs invadiram seu Instagram.

- Dudu ou Valdívia? Nem se compara. Dudu um milhão de vezes. "Ah, mas você tem problema com o Valdívia". Na verdade, o Valdívia tem mais problema comigo e em ser um profissional bom. Ele é isso: eu amo odiá-lo e odeio amá-lo. Ele tem muito talento, mas poderia ser mais jogador se fosse mais profissional - falou Beting, elogiando Dudu (veja abaixo a entrevista completa).

- O Baixola é o melhor jogador do Brasil de 2015 pra cá. Foi fundamental em 2016, embora o Moisés tenha sido o melhor. Em 2018, foi disparado o melhor do título e uma das melhores atuações no Brasileirão pra cá. Um Palmeiras impressionante do Felipão. O Dudu, até pelo jeito dele marrento, parecido com o Edmundo, para já ter esta comparação, é muito merecido. O Dudu é um grande ídolo - enalteceu, explicando ainda a Copa Rio de 1951.

- Primeiro, não precisa ser Mundial para ser muito importante. Era o torneio mais difícil, nenhum foi maís difícil. O Palmeiras ganhou do Estrela Vermelha, campeão da Iugoslávia, o tricampão Nice, da França, a Juventus e Vasco, base da Seleção. Em dois jogos, vence a Juve. Evidente que é um torneio mais difícil que o Mundial de 2000 ou o Mundial de 2005 - comparou.

- Se pegar qualquer campeonato mundial, mesmo os intercontinentais de 1960 a 2004, não terá sete jogos contra grandes equipes. E a torcida não gritava Palmeiras. Os mais de 116 mil presente em 22 de julho de 1951 gritavam Brasil. O Palmeiras tinha um escudo do Brasil abaixo do dele. É mundial? Pra min não, porque só começa em 1960. Agora, é tão importante como um Mundial e foi mais difícil, claro que foi - concluiu, analisando ainda o time atual.

- Se você pegar o Marcos Rocha do Galo e recentemente o ótimo campeonato que fez o Mayke, é uma posição carente no mundo e o Palmeiras se vira bem para o nível sul-americano. Cite outros laterais... São poucos. O Palmeiras poderia ter ido atrás, e nisso o Flamengo foi muito bem, que foi contratar o Rafinha e Filipe Luís. Hoje, tem que usar a base, o que o clube faz desde 2015. Além da base, temos que pensar no momento. Pessoas sem emprego... Estamos bem servidos de lateral - opinou, elogiando Luxemburgo.

- Está com tesão, com os olhos focados. Ele está com esse pique. Conversando com atletas e diretores, todos falam que ele está bem. É um dos maiores treinadores da história futebol brasileiro e do Palmeiras. então, com vontade e tesão, ele vai acrescentar mais do que se imaginava. Ele não seria o treinador que eu apostaria. Tem que respeitar a história que ele tem - declarou Beting.

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O "De casa com o LANCE!" é um programa apresentado exclusivamente através do Instagram do site. No formato home office, nossa equipe irá receber convidados de diferentes esferas, como atletas, profissionais e influenciadores digitais, além da participação dos leitores com perguntas ao vivo. Para não ficar de fora, acompanhe o nosso Instagram (@diariolance) e o Twitter (@lancenet).

Então no Colo-Colo, em 2018, Valdivia enfrentou o Palmeiras de Dudu e foi eliminado (Agência Palmeiras/Divulgação)
Então no Colo-Colo, em 2018, Valdivia enfrentou o Palmeiras de Dudu e foi eliminado (Agência Palmeiras/Divulgação)
Foto: Lance!
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