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Bahia se pronuncia sobre investigação de racismo contra Gerson por Índio Ramírez

Clube alegou que não teve acesso a íntegra de laudo encomendado pelo Flamengo, alega estar fazendo a própria apuração e fala em xenofobia ocorrida na partida

23 dez 2020 - 15h43
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Após tomar conhecimento de um laudo que foi encomendado pelo Flamengo baseado na leitura labial dos fatos ocorridos na partida do último domingo contra o Bahia no Maracanã, o Tricolor da Boa Terra emitiu uma nota prestando esclarecimentos que julgou pertinentes sobre o caso.

(Divulgação/Bahia)
(Divulgação/Bahia)
Foto: Lance!

Primeiramente, o Esquadrão ratificou que, em nenhum momento, teve acesso a íntegra do material que aponta uma ofensa racial que teria sido cometida por Índio Ramírez contra o atacante Bruno Henrique. Alegando, na sequência, que o próprio Bahia tomou a iniciativa de providenciar a própria investigação e consequente produção de perícia.

Além disso, o clube também pontuou que tinha o sentimento de lamentação que o confronto ganhou um tom de tamanha agressividade e falou em xenofobia, aludindo a um fato onde Bruno Henrique teria chamado Ramírez em meio a discussão de ambos de "gringo de m...".

Desde a acusação feita logo na entrevista ainda dentro do gramado dada por Gerson, o Bahia se posicionou afirmando que faria as devidas apurações sobre o tema e, em caráter preventivo, afastou o meia colombiano "até o fim das apurações".

Confira a nota emitida pelo Bahia

O Bahia informa que não teve acesso a nenhum laudo produzido sobre o tema e que contratou laudos próprios para fundamentar a sua decisão, que será firme e corajosa, fazendo jus ao trabalho de combate a todas as formas de preconceito realizado há três anos pelo clube.

Além disso, lamenta que um jogo de futebol tenha transcorrido em clima tão agressivo de todas as partes, que, além da denúncia de racismo, protagonizaram desrespeitos mútuos, agressividades e xenofobia.

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