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Apático: Botafogo é superado pelo Fluminense sem dar um chute na direção do gol

Em mais uma atuação que dá sinais de que o Alvinegro está prestes a cair para a segunda divisão, equipe não obriga goleiro do Tricolor a fazer nenhuma defesa em São Januário

25 jan 2021 - 06h04
(atualizado às 06h04)
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A bola foi o principal inimigo do Botafogo na derrota para o Fluminense, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O rival, que tampouco apresentou uma boa apresentação em São Januário, saiu com o importante resultado positivo. Para o Alvinegro, a sexta derrota consecutiva no torneio e a queda para a segunda divisão que parece cada vez mais próxima.

Bateu e voltou: a bola chorou com a atuação do Botafogo em São Januário (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Bateu e voltou: a bola chorou com a atuação do Botafogo em São Januário (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Foto: Lance!

O fato é que o Botafogo passou longe de sequer competir no Clássico Vovô. Com apenas cinco finalizações durante todo o jogo, os comandados de Eduardo Barroca não acertaram a meta do Fluminense e, consequentemente, Marcos Felipe saiu de campo sem ter a necessidade de fazer nenhuma defesa.

A impressão é a de que o resultado seria igual nem mesmo se não houvesse um goleiro debaixo das traves defendidas do Fluminense. O Botafogo teve uma atuação apática em todas as fases do gramado e, sem apresentar uma clara estratégia de jogo, foi derrotado por uma equipe que também passou longe de ter uma boa atuação. Mas isto basta para derrotar o Alvinegro de 2020-21.

Diante do Tricolor, Eduardo Barroca voltou a utilizar a formação com três zagueiros, bastante usual na época que Paulo Autuori era o comandante do Alvinegro. Rafael Forster era o meio de ligação entre a defesa e o meio-campo, sendo ora terceiro zagueiro ora primeiro volante, responsável pelos primeiros toques na saída de bola.

Quando chegava ao campo ofensivo, os jogadores ficavam muito distantes uns dos outros. Matheus Babi, Matheus Nascimento e Bruno Nazário não fizeram nenhuma triangulação e o jogo não fluía. Desta forma, a bola necessariamente tinha que passar pelos lados do campo, onde era facilmente marcada pelo sistema defensivo do Fluminense.

A distância entre os próprios jogadores do Botafogo resultou em buracos e grandes espaços entre os atletas. Bruno Nazário, sumido em campo e substituído no segundo tempo, pouco contribuiu para que a bola rodasse. O resultado foi que Matheus Babi e Matheus Nascimento tinham que recuar, buscar jogo praticamente no meio-campo e encarar praticamente toda a defesa do Flu para tentar chegar ao gol. Não deu certo.

O Botafogo foi um deserto de ideias no sentido tático e técnico no clássico. Uma equipe que deixou de competir e que dá sinais de o rebaixamento ser iminente a cada minuto que passa no Brasileirão.

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