Jogos Olímpicos Paris-2024 terão "regras rigorosas" para marcas e mascotes; veja quais
A presença dos aros na embalagem de preservativos, por exemplo, está proibida
Os Jogos Olímpicos Paris-2024 adotaram uma série de regras rígidas para proteger os seus patrocinadores oficiais, principalmente em relação à utilização dos anéis e mascotes. A ideia é que somente quem pagou, de fato, para aparecer tenha esse privilégio no evento.
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Chamados de "Propriedades olímpicas", são elementos de imagem legalmente protegidos, tais como os anéis, o distintivo, a bandeira, os termos "olímpico" ou "olímpicos", as marcas da edição Paris-2024, como mascotes, tocha e cartaz oficial.
Antes mesmo da estreia do evento, o Comitê Olímpico Internacional ordenou, até fevereiro deste ano, que 1,5 mil produtos fossem retirados de circulação ou destruídos por violarem essa política.
Também podem responder legalmente diversos usos não autorizados da marca, como anéis olímpicos feitos com 'macarons' (doce típico francês) ou a presença dos aros na embalagem de preservativos, como detalhou recentemente o diretor-geral do Comitê Olímpico francês, Skander Karaa.
"Salvo autorização concedida a título excepcional pela Comissão Executiva do COI, não se admite nenhuma forma de anúncio publicitário ou outra publicidade dentro e fora dos estádios, recintos e locais de competição considerados partes das sedes olímpicas", diz a Carta do COI.
O COI e o Comitê Organizador de Paris-2024 também "têm ferramentas de vigilância muito eficazes nas redes sociais" para inibir falsos anunciantes.
As regras serão aplicadas a partir da abertura da Vila Olímpica em 18 de julho até 13 de agosto, mesmo tempo de duração dos jogos.