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Galvão Bueno se indigna com ausência em Paris-2024: "Pior fase do futebol brasileiro"

Seleção não consegue se classificar para a Olimpíada deste ano; País já ficou fora de Jogos Olímpicos no futebol masculino outras três vezes

12 fev 2024 - 09h16
(atualizado às 09h37)
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Em seu Instagram, Galvão soma vexames da seleção brasileira e avalia momento como o 'pior da história'.
Em seu Instagram, Galvão soma vexames da seleção brasileira e avalia momento como o 'pior da história'.
Foto: Reprodução/Galvão Bueno Instagram / Estadão

O sonho do tri olímpico foi adiado. Depois da medalha de ouro inédita no Rio-2016 e o bi em Tóquio-2020, disputado em 2021, o futebol brasileiro não irá sequer disputar a Olimpíada de Paris-2024. O time de Ramon Menezes falhou no Pré-Olímpico, com um melancólico final: derrota para a Argentina por 1 a 0 no domingo. O narrador e jornalista esportivo Galvão Bueno se indignou com a situação e avaliou o momento do Brasil como o "pior da história".

"Domingo de carnaval! Queria falar de avenida, de escola de samba… falar do meu Salgueiro! Sorri muito!", exaltou o comunicador em suas redes sociais. Depois, mudou o tom. "Mas, o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro."

Galvão, em seu discurso de aproximadamente 3 minutos, fez questão de não citar nomes. Mas relembrou diversas vezes que o futebol do Brasil passou vexame nos últimos anos. Ele relembrou a eliminação no Mundial Feminino, da ex-técnica Pia Sundhage, e o avaliou como "a pior performance na história". Também falou sobre a eliminação no Mundial sub-20, em que o País caiu diante de Israel.

"Olha a importância do futebol de Israel", ironizou, referindo-se ao tamanho da seleção brasileira no cenário mundial. Depois, também lembrou-se da campanha decepcionante das Eliminatórias da Copa. O Brasil é apenas o 6º colocado.

"O pior ano da história da seleção principal do futebol brasileiro. Não vou falar do técnico, não vou falar dos jogadores" disse Galvão. Depois, citou a organização e dirigentes. "A CBF, tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente… faz o quê? Processa daqui, processa dali…"

O jornalista, por fim, avaliou o desempenho do Brasil com a Argentina. Sem apontar culpados ou responsáveis, determinou que a soma do todo é uma decepção completa, "Eu não vou falar do técnico. Eu não vou falar da defesa que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente. Sem citar nomes, mas se esperava que fossem os grandes nomes deste Pré-Olímpico."

"Junta tudo isso. Tudo isso que eu falei… tá tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse, dessa, daquele, daquela… não", avaliou. "Eu vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso que nós estamos falando: 'providências urgentes têm de ser tomadas no futebol brasileiro'.

"O menino John Kennedy, que fez o gol do título da grande conquista da Libertadores do Fluminense. Ele não veio com desculpas. 'Ah, sabe como é que é?'. Não. Ele usou a seguinte frase, quando perguntado o que ele sentia: 'vergonha, muita vergonha'. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer", finalizou.

Histórico

Desde que o torneio classificatório foi criado, antes dos Jogos de Roma, em 1960, o Brasil não conseguiu a vaga em três ocasiões. De 1900 a 1956, período em que qualquer nação podia se inscrever, os brasileiros jogaram apenas a edição de 1952, em Helsinque, na Finlândia. Então, ficou de fora em 1980, 1992 e 2004.

Estadão
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