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Dispensado, zagueiro revela salários atrasados no Guarani

24 mar 2014 - 18h12
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A crise está instalada no Brinco de Ouro da Princesa. Dispensado na manhã desta segunda-feira, o zagueiro Gustavo Bastos desmentiu o que o presidente Álvaro Negrão vinha falando nos últimos dias e revelou que os jogadores ainda não receberam os salários do mês de fevereiro. E, as vésperas da eleição presidencial – marcada para essa terça-feira -, o ex-xerife bugrino disse que o atual mandatário prometeu “pagar apenas caso fosse reeleito”.

<p>Elenco do Guarani ainda não recebeu o salário de fevereiro</p>
Elenco do Guarani ainda não recebeu o salário de fevereiro
Foto: Israel de Oliveira/Guarani FC / Divulgação

Álvaro Negrão tentará a reeleição nesta terça-feira e tem como concorrente o atual vice-presidente Horley Senna, que é o candidato da oposição. O mandatário deu a entender que as cinco dispensas - Douglas, Gustavo Bastos, Jorge Luiz, Julinho e Andrey Nunes - teriam ligação também com o momento político que o Guarani está vivendo.

"Estamos chegando ao fim de março e eu e o grupo não recebemos ainda o mês de fevereiro. Ouvi a diretoria falar que o salário estava em dia, mas é mentira. Dentro do próprio clube, do próprio vestiário, ouvimos coisas como "só vou pagar caso seja reeleiro" e todo jogador sabe disso. O presidente não falou isso para o grupo, mas falou dentro do clube e pessoas que têm ligação direta com nós jogadores trouxeram isso. Não quero acusar ninguém. Estou apenas me defendendo", afirmou Gustavo Bastos à Rádio Bandeirantes de Campinas.

As declarações do zagueiro pegaram alguns de seus companheiros de surpresa, como Fabinho, que confirmou o atraso salarial. O atacante, porém, saiu em defesa de Álvaro Negrão e disse que o presidente havia prometido ao grupo pagar os vencimentos no próximo dia 31, mesmo se não for reeleito nas eleições desta terça-feira.

"Queria colocar que em nenhum momento o presidente chegou a colocar que nós jogadores só iríamos receber caso ele ganhasse a eleição. Falei para o Gustavo (Gustavo Bastos) que quem falou isso são pessoas querendo tumultuar o ambiente e isso sempre acontece no Guarani. Não estou defendendo ninguém, mas ele (Álvaro Negrão) reuniu os jogadores e disse que dia 31 nossos salários serão pagos, ganhando a eleição ou não", revelou Fabinho.

Não é de hoje que o Guarani vem vivendo uma situação financeira bastante delicada e hora ou outra o assunto sobre salários atrasados surge no Brinco de Ouro da Princesa. No entanto, a atual diretoria bugrina vinha falando desde o começo do ano que todos os pagamentos estavam em dia, o que foi desmentido pelos jogadores.

Fonte: Terra
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