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Grande investimento não basta para o PSG na Liga dos Campeões

7 mar 2018 - 09h07
(atualizado às 09h40)
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A eliminação precoce do Paris Saint-Germain na Liga dos Campeões mostrou mais uma vez a incapacidade do time para brilhar no palco principal do futebol europeu, apesar dos enormes investimentos em seu elenco.

Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, marca seu primeiro gol em partida contra Paris Saint-Germain, em Paris 06/03/2018 REUTERS/Gonzalo Fuentes
Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, marca seu primeiro gol em partida contra Paris Saint-Germain, em Paris 06/03/2018 REUTERS/Gonzalo Fuentes
Foto: Reuters

O PSG foi eliminado pelo Real Madrid nas oitavas de final pelo placar agregado de 5 x 2 depois de perder de 2 x 1 no Parc des Princes, na terça-feira, sem jamais ter ensaiado uma reação depois da derrota de 3 x 1 na partida de ida na Espanha.

Sem Neymar, que se recupera no Brasil de uma operação no pé, o time de Unai Emery não soube criar espaço diante dos atuais campeões europeus.

"Tudo aquilo para isto", escreveu o diário esportivo L'Équipe em sua manchete. "O PSG desapareceu sem deixar rastro", disse o jornal em uma coluna.

Desde que a Qatar Sports Investments (QSI) assumiu o comando em 2011 o PSG jamais chegou à semifinal da Liga dos Campeões, sendo eliminado nas oitavas duas vezes seguidas depois de quatro despedidas consecutivas nas quartas de final.

Gastar quase 500 milhões de dólares em Neymar e Kylian Mbappe, da seleção francesa, não ajudou, já que o brasileiro jogou mal na partida de ida e seu parceiro de ataque não mostrou serviço na terça-feira.

No Campeonato Francês o PSG lidera com impressionantes 14 pontos de vantagem em 28 jogos, e poderia se dizer que a competitividade de uma grande liga faz falta ao time como preparo para a fase eliminatória da Liga dos Campeões.

Mas Arrigo Sacchi, ex-técnico do Milan, acredita que o clube fundado em 1970 precisa construir sua identidade.

"O PSG é só um grupo de jogadores", disse ele à televisão italiana. "Não se pode comprar ideias. O clube sempre deveria vir em primeiro lugar. Achei que veria jogadores com a faca nos dentes. Acho que o PSG precisa se tornar uma instituição".

O presidente do PSG, Nasser al-Khelaifi, se disse "decepcionado com alguns jogadores", entre os quais deve estar o meio-campo Marco Verratti, que recebeu um segundo cartão amarelo por discutir com o árbitro Felix Brych.

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