Governo da Itália aprova decreto para Olimpíadas de 2026
Milão e Cortina já se preparam para receber Jogos de Inverno
O governo da Itália aprovou na noite desta quinta-feira (13) um decreto que define o aparato organizacional e burocrático para a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão e Cortina d'Ampezzo, e das edições do ATP Finals entre 2021 e 2025, em Turim.
O texto é fruto de um trabalho que envolveu o ministro do Esporte Vincenzo Spadafora, as regiões da Lombardia, do Vêneto e do Piemonte e as prefeituras de Milão, Cortina d'Ampezzo e Turim, além das províncias autônomas de Trento e Bolzano, que também participarão das Olimpíadas.
"Desde minha posse, cinco meses atrás, a lei olímpica estava entre minhas prioridades. Sinto grande satisfação por esse resultado", disse Spadafora. O decreto institui o "Conselho Olímpico Conjunto Milão-Cortina 2026", que vai monitorar o programa de intervenções para os Jogos.
O órgão será composto por 15 membros, indicados por todos os entes envolvidos no evento, incluindo o Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni). O texto ainda define as funções da "Fundação Milão-Cortina 2026", que fará as vezes de comitê organizador, com papel de gestão, realização, promoção e comunicação das ações ligadas às Olimpíadas.
A iniciativa ainda agiliza a concessão de vistos e permissões de estadia para membros da "família olímpica" e estabelece isenções fiscais para o comitê organizador e as premiações de atletas que não residem na Itália, assim como para materiais e equipamentos levados ao país para os Jogos, que não pagarão tarifas alfandegárias.
O decreto também prevê normas para coibir o "marketing de emboscada", quando empresas que não patrocinam megaeventos esportivos se aproveitam da ocasião para divulgar suas marcas.