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CBF refuta golpe em mudança de estatuto: "é um avanço"

10 jun 2015 - 09h02
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Alterar a linha de sucessão da CBF no momento em que políticos e ídolos do esporte exigem a renúncia do presidente Marco Polo Del Nero não é uma medida golpista, pelo menos no entendimento do secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Um dos principais articuladores das mudanças que vão ser votadas nesta quinta-feira em assembleia extraordinária, ele defende uma eleição entre os vices da entidade para que se escolha o ocupante da vaga do presidente, em caso de vacância do cargo.

O estatuto em vigor estabelece que caberia ao vice mais idoso substituir o presidente nessa situação. Assim, Delfim Peixoto, de 74 anos, seria o primeiro da lista.

Del Nero sugere alternância de poder no comando da CBF:

Mas, na assembleia, a cúpula da CBF vai propor que a partir de quinta os vices em condições de voto se reúnam e escolham entre si o substituto do presidente, na eventualidade da ausência dele.

“Não é golpe. É um avanço, uma adaptação. O estatuto da CBF tem que se modernizar. Esse ponto em questão, como está lá, é totalmente ultrapassado”, disse Feldman.

Feldman defende mudança de estatuto na CBF
Feldman defende mudança de estatuto na CBF
Foto: Rafael Ribeiro/ CBF / Divulgação

Na semana passada, em entrevista ao Terra, Delfim afirmou que estava em curso um golpe para evitar que ele assumisse a presidência da entidade.

A CBF tem cinco vice-presidentes, divididos por regiões. Delfim representa o Sul. José Maria Marin, que está preso na Suíça, foi eleito na chapa de Del Nero para o Centro-Sul (que só engloba Rio e São Paulo). O deputado federal Marcus Vicente (PP-ES) é o vice do Centro-Oeste. Gustavo Dantas é do Nordeste e Fernando Sarney, do Norte.

Del Nero nega cobrança de taxas por parte da CBF em eventos:
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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