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Tite vive o dilema de ter atacantes de sobra para a Seleção

Técnico tem hoje pelo menos 13 nomes para o setor; disputa está acirrada

12 mar 2022 - 10h57
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Só restam mais duas convocações da Seleção, para amistosos data-Fifa em junho e setembro, antes do anúncio da lista final para a Copa do Catar, que começará em novembro. Com o passar dos dias, cresce a expectativa de qual serão os atacantes relacionados pelo técnico Tite para a competição. Há hoje pelo menos 13 nomes no radar do treinador.

Certo mesmo só Neymar, o camisa 10, único craque que o Brasil produziu nos últimos anos. Os demais ainda não estão garantidos, embora haja vários ali que figuram como favoritos.

Técnico Tite tem um grupo grande de atacantes que podem servir à Seleção brasileira
05/07/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
Técnico Tite tem um grupo grande de atacantes que podem servir à Seleção brasileira 05/07/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Essa lista específica dos homens de frente vai depender também de uma decisão prevista para a próxima assembleia da Fifa, no final de março, quando será discutido o acréscimo de três jogadores na relação de casa seleção para o Mundial – passaria de 23 para 26.

Tite tratou de apimentar essa disputa ao convocar nessa sexta (para jogos com Chile e Bolívia) o jovem Gabriel Martinelli, destaque do Arsenal, da Inglaterra e pela primeira vez lembrado para a Seleção. Se for bem avaliado no período dessas duas partidas, pode garantir presença no grupo que vai para o Catar.

Roberto Firmino e Gabriel Jesus, dois jogadores que estiveram na preferência de Tite por alguns anos, já não gozam de tanto prestígio assim e correm risco. Richarlison, que teve grande participação na medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Tóquio, ano passado, também já esteve mais bem cotado. Ele voltou a ser chamado nessa sexta.

Há, por outro lado, a ascensão meteórica de talentos como Vinicius Jr, Raphinha, Antony e Matheus Cunha. Não será surpresa se todos esses quatro estiverem na relação final. Rodrygo, outro jovem de talento, corre por fora nessa briga.

A situação de Gabigol não é das mais simples. Ele desperdiçou boas oportunidades na Seleção com atuações apenas razoáveis, notadamente em 2021. Pedro, que é reserva no Flamengo, tem contra si exatamente isso – o fato de não estar entre os titulares do Rubro-Negro. Por fim, Hulk, do Atlético-MG, não pode ser descartado, ainda mais se continuar com a forma exuberante que vem demonstrando há muitos meses.

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