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Rueda aponta para o fim da 'geração dourada' do Chile em jogo com Argentina

Seleções se enfrentam pelo terceiro lugar da Copa América, na Arena Corinthians, em São Paulo

5 jul 2019 - 17h08
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A disputa do terceiro lugar da Copa América, neste sábado, às 16 horas, diante da Argentina, na Arena Corinthians, em São Paulo, deve marcar o fim da "geração dourada" no Chile. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o técnico colombiano Reinaldo Rueda apontou para o início de uma renovação da equipe, visando a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

Jogadores bicampeões (2015 e 2016) da Copa América como Medel, Vidal e Alexis Sánchez, deverão perder espaço gradativamente na seleção nacional a partir do segundo semestre. "Temos de fazer um trabalho intenso de renovação. Nosso objetivo a partir de agora é obter uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Não tivemos gerações sub-15, sub-17 e sub-19 vencedoras e por isso somos a única seleção sem jogadores sub-23 na Copa América", afirmou Rueda.

Para o treinador colombiano, o rejuvenescimento da seleção será algo natural. "Alguns jogadores por questão física ou mesmo por desejo vão ter de deixar de atuar pela seleção. Com isso, temos de procurar usar as partidas amistosas que teremos ainda este ano para fazer os ajustes necessários", disse.

O volante Vidal não tem a sua escalação confirmada para o duelo contra a Argentina. O jogador sente dores no tornozelo direito, após sofrer uma torção no jogo contra o Peru na semifinal. "Ele sente muitas dores, vai ser reavaliado. Trata-se de um jogador muito forte, mas sua escalação não é certa".

Rueda não quis adiantar a escalação do time que vai entrar em campo. O treinador afirmou que antes de qualquer decisão vai analisar todos os números referentes ao desempenho de seus jogadores para saber quem está em melhores condições de começar a jogar.

Apesar da impossibilidade de conquistar o tricampeonato consecutivo, Rueda destacou a importância de derrotar a Argentina e terminar em terceiro lugar. "Em um torneio deste tamanho, todos os resultados são importantes. Por vários aspectos. Por nossa dignidade, orgulho... acho que será um jogo bastante interessante e muito disputado".

O treinador admitiu tristeza pelo fato de não estar na decisão, mas se mostrou satisfeito com o desempenho de sua equipe na competição. "Todos os times tiveram momentos irregulares no torneio. O Brasil não foi bem diante da Venezuela, assim como o Peru frente ao Brasil e a Argentina contra a Colômbia. O problema é que nós não fomos bem quando não poderíamos (contra o Peru)", completou.

Estadão
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