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Libertadores

Conmebol confirma final fora da Argentina e sugere datas

Prováveis locais para a realização da decisão da Libertadores são Paraguai, Catar e Estados Unidos; jogo será dia 8 ou 9 de dezembro

27 nov 2018 - 13h58
(atualizado às 14h34)
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A Conmebol confirmou que a final da Libertadores da América entre Boca Juniors e River Plate será fora da Argentina e divulgou as possíveis datas para a realização da partida: 8 ou 9 de dezembro (sábado e domingo). A entidade máxima do futebol sul-americano, que decidiu não punir o River após a confusão no Monumental de Núñez no último sábado (24), não determinou local nem horário para o jogo.

Em entrevista coletiva, nesta terça-feira (27), o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, confirmou que a final não será realizada em território argentino. Segundo nota oficial da organização sul-americana, a entidade se encarregará de todos os custos de viagem, hospedagem, alimentação e transporte interno de todas as pessoas das respectivas delegações.

Os prováveis locais para a realização da decisão da Libertadores são Paraguai, Catar e Estados Unidos. Nesta terça, a administradora do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, enviou um ofício à Conmebol se oferecendo para sediar a final.

Estádio Monumental de Núñez no dia em que seria realizada a partida de volta da final da Libertadores, adiada após o ataque ao ônibus do Boca Juniors
Estádio Monumental de Núñez no dia em que seria realizada a partida de volta da final da Libertadores, adiada após o ataque ao ônibus do Boca Juniors
Foto: Agustin Marcarian / Reuters

A confusão

No último sábado, o ônibus do Boca foi alvejado por pedras e gases atirados por torcedores do River nos arredores do Monumental. Atingido por estilhaços de vidros, o capitão xeneize Pablo Pérez sofreu ferimentos no braço esquerdo e nos olhos, precisando ser encaminhado ao hospital.

Já atletas como Carlos Tevez, Ramón Ábila, Darío Benedetto e Nahitan Nández sofreram com os efeitos do gás lacrimogêneo. Os jogadores, assim como a comissão técnica do Boca, relutaram em entrar em campo. O clube argentino foi a Conmebol exigir o adiamento da partida.

Havia ainda um temor de que os jogadores do Boca fossem pegos em exame antidoping, uma vez que foram medicados com corticoides, substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada).

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