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Jogadores são acusados de consumir maconha e acabam afastados de clube do Egito

Zamalek, clube treinado por Jesualdo Ferreira, também acusa Federação Egípcia e arbitragem de favorecerem rival Al-Ahly

6 jan 2023 - 17h27
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O tradicional clube egípcio Zamalek vive um momento conturbado. O presidente Mortada Mansour tomou decisões polêmicas que colocaram o time no centro das atenções. Na quinta-feira, o mandatário afastou dois atletas sob a acusação de que eles teria consumido maconha antes de a bola rolar. As controvérsias não param por aí. Mansour também afirmou que a Federação Egípcia está favorecendo o rival Al-Ahly na disputa do campeonato nacional.

Vice-líder do Campeonato Egípcio, o Zamalek recebeu nesta quinta-feira um dos piores times do torneio, o El Dakhleya. A poucos minutos de o jogo começar, o presidente ordenou a saída dos meias Ahmed Fatouh e Abdallah Gomaa, acusando-os de fazerem uso de maconha.

"Eles entraram em campo sob a influência de maconha, desrespeitando o nosso clube. Quando os esses jogadores souberam que havia um teste de drogas antes da partida, decidiram não jogar. Avisei que, assim que o resultados fossem conhecidos, eles iriam embora do clube", afirmou Mortada Mansour.

Com a decisão do presidente, coube ao técnico português Jesualdo Ferreira, ex-Santos, correr contra o tempo para mudar a escalação titular do time. O resultado da partida não foi o esperado. Dono da casa, o Zamalek levou um gol ainda no primeiro tempo e só conseguiu buscar o empate no sexto minuto da prorrogação do segundo tempo.

O resultado de 1 a 1 deixou o Zamalek em segundo lugar no Campeonato Egípcio, com 25 pontos, cinco a menos que o líder e maior rival Al-Ahly. A preocupação ainda é maior, porque, em caso de vitória do Future FC neste sábado, o Zamalek pode cair para o terceiro lugar.

A polêmica, porém, não parou por aí. O presidente Mansour fez graves acusações à Federação do Egito e disse cogitar retirar sua equipe do torneio diante de uma "farsa liderada pela Federação e pelo Comitê de Arbitragem, cujo objetivo é dar o título ao nosso rival", afirmou.

Estadão
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