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Eurocopa

Uefa garante 100% de acertos do VAR nos jogos da Eurocopa

Entidade europeia, através de seu diretor de arbitragem, afirma que lance do jogador do Manchester City na semifinal foi falta

14 jul 2021 - 16h58
(atualizado às 17h19)
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Depois do fim da Eurocopa, vencida pela Itália nos pênaltis no último domingo sobre a Inglaterra, a Uefa disse que a equipe de arbitragem na competição trabalhou muito bem. Segundo a entidade, em um encontro virtual nesta quarta-feira, o VAR acertou em todas as 18 vezes que foi acionado.

Raheem Sterling cai na área durante partida entre Inglaterra e Dinamarca pela semifinal da Eurocopa
07/07/2021 Pool via REUTERS/Laurence Griffiths
Raheem Sterling cai na área durante partida entre Inglaterra e Dinamarca pela semifinal da Eurocopa 07/07/2021 Pool via REUTERS/Laurence Griffiths
Foto: Reuters

Lance mais polêmico da competição de seleções, o pênalti sofrido por Sterling na semifinal, contra a Dinamarca, também foi acertado na visão da Uefa. Chefe de arbitragem da entidade, o italiano Roberto Rosetti disse que o juiz Danny Makkelie acertou em sua marcação e que o VAR fez bem ao não intervir.

"Não foi um escândalo, foi um lance discutível. Não temos segredos. Makkelie viu que o número 5 (o dinamarquês Joakim Maelhe) não acertou a bola, ele viu um contato claro entre as pernas. Podemos discutir o lance, mas o ponto é que ele viu. Podemos falar sobre a intensidade do contato. Queremos que os árbitros fiquem no centro e o VAR tem que ter muito cuidado", disse Rosetti.

"Estamos falando de um esporte em que há muito cinza, não só preto e branco. São muitas situações limítrofes. O VAR não é perfeito, pode esquecer. Sempre teremos o debate. Mas se começarmos a controlar todos os tipos de situações com VAR, vamos criar uma grande confusão. Pênaltis podem mudar o resultado de uma partida. Não quero pênaltis leves. Nessa situação, houve uma ação clara do defensor, um claro impacto joelho com joelho", completou.

A Eurocopa registou menos faltas em comparação com a edição da França, em 2016 (176 infrações a menos), mais minutos de jogo efetivo (2 minutos e 21 segundos a mais), menos cartões amarelos (31 a menos), mas mais vermelhos (6 contra 3 em 2016) e mais pênaltis (17 contra 12 em 2016).

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