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Futebol Internacional

Craque russo da Copa será investigado pro agência antidoping

Pai do atacante Denis Cheryshev afirmou que o filho recebeu injeções de hormônios; caso será apurado na Espanha

12 set 2018 - 12h04
(atualizado às 12h57)
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Depois de marcar quatro gols na Copa do Mundo e sair como grande destaque da seleção russa, o atacante Denis Cheryshev terá de arcar com as consequências da declaração de seu pai afirmando saber que o filho recebeu injeções de hormônios. Nesta quarta-feira, a agência antidoping da Espanha anunciou a abertura de uma investigação sobre o atleta do Valencia, da Espanha.

"Foi realizada a abertura de uma investigação para conhecer todos os fatos relativos a esse caso. A investigação se faz em colaboração com a agência antidoping russa e em contato permanente com a Agência Mundial Antidoping (AMA), que está ciente do assunto e saberá das conclusões", disse um porta-voz da agência AEPSAD à .

Denis Cheryshev faz o seu segundo gol no jogo
Denis Cheryshev faz o seu segundo gol no jogo
Foto: Grigory Dukor / Reuters

De acordo com o jornal russo Sport-Express, a polêmica envolvendo o jogador da seleção da Rússia teve início após uma entrevista concedida por seu pai em julho de 2017. Na oportunidade, o ex-atacante Dmitri Cheryshev garantiu ao veículo que seu filho recebeu injeções de hormônios do crescimento quando ainda vestia a camisa do Villarreal, da Espanha.

Diante da repercussão que a declaração ganhou na imprensa mundial, Dmitri ressaltou que teve suas declarações manipuladas pelo jornal. Vale lembrar que qualquer injeção de hormônios de crescimento sem autorização médica pode levar à suspensão de quatro anos.

"Em nenhum momento se fala de um suposto doping, porque não estamos diante de uma análise adversa. À raiz das declarações surgidas antes deste caso, a agência espanhola deseja conhecer todos os dados para poder ter acesso à toda informação", completou o porta-voz.

Emprestado ao Valencia nesta temporada, Denis Cheryshev declarou não ter nada a dizer sobre o assunto e nem a esconder das autoridades. "Acho que será melhor deixar este assunto aos médicos, que fizeram tudo segundo as regras", afirmou o atacante de 27 anos a Sport-Express. "Da minha parte, tudo foi honesto e acho que não terá problemas", acrescentou.

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