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Holofotes em Ancelotti e 'ambiente leve' tiram pressão da seleção brasileira na Ásia

Brasil tem tranquilidade como trunfo em Data Fifa de amistosos contra Coreia do Sul e Japão

11 out 2025 - 10h11
(atualizado às 13h22)
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Resumo
A chegada de Carlo Ancelotti trouxe um ambiente mais leve e confiança à seleção brasileira, que se destacou em amistoso contra a Coreia do Sul, ajudando na preparação para a Copa de 2026.

SEUL - Desde que o técnico Carlo Ancelotti assumiu o comando do Brasil, há cinco meses, o foco parece ter saído dos problemas de um ciclo conturbado para a Copa do Mundo de 2026. Consagrado pelos seus trabalho e conquistas em grandes clubes da Europa, o treinador italiano passou a atrair os holofotes da seleção brasileira, tirando o peso e a pressão de cima dos jogadores e até dos dirigentes da CBF. O ambiente se tornou mais leve dentro e fora de campo, o que é considerado por ele mesmo um trunfo da equipe.

Depois da goleada e a ótima atuação sobre a Coreia do Sul por 5 a 0, em amistoso nesta sexta-feira em Seul, Ancelotti demonstrava bastante alegria nos vestiários. Assim como já havia feito em outras entrevistas recentes, ele destacou o bom ambiente dentro do grupo, valorizou o desempenho coletivo e a atitude dos atletas.

Carlo Ancelotti comanda treino da seleção brasileira na véspera do jogo com o Chile, na Granja Comary.
Carlo Ancelotti comanda treino da seleção brasileira na véspera do jogo com o Chile, na Granja Comary.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

Aos 66 anos, Ancelotti é considerado um treinador de excelente relacionamento com os jogadores, uma espécie de paizão, que apoia mesmo nos momentos difíceis. Apesar do status de uma estrela internacional, a simplicidade dele nos bastidores chama a atenção.

Quando ele ainda comandava o Real Madrid, criou uma relação próxima com os brasileiros que atuavam no clube espanhol, como Vinícius Júnior, Rodrygo, Éder Militão e Casemiro. Não por acaso, esses quatro jogadores que estão na atual convocação sempre rasgam elogios ao italiano. Após a vitória sobre os sul-coreanos, foi a vez de Vini Júnior elogiar mais uma vez.

"Ele sempre foi o melhor treinador que já tive. Foi o treinador que me deu mais confiança, com quem joguei melhor. Ele chegou aqui na seleção, já consegui fazer três jogos. É clara a evolução que tenho junto a ele junto e a equipe. A gente quer seguir dessa maneira para poder fazer uma excelente Copa do Mundo", afirmou Vini, que marcou um gol e participou de outros dois no amistoso em Seul.

Ancelotti também tem tentado se aproximar e ajudar os mais jovens. É o que vem acontecendo com o atacante Estevão, de 18 anos, com quem ele tem conversado bastante e tido uma atenção especial nos treinamentos. Diante da Coreia do Sul, o atacante do Chelsea balançou as redes duas vezes. E para poder deixar esse ambiente cada vez mais leve e ter esse relacionamento próximo, aprender a língua portuguesa para se comunicar bem foi uma das prioridades de Ancelotti.

"Acho que o jogador brasileiro quer jogar pela equipe nacional. Em um clube é diferente, há muitos idiomas, em uma seleção é um mesmo e fica mais fácil comunicar entre os jogadores. Há uma relação muito boa entre os jogadores e eu gosto disso. Para chegar a um objetivo o ambiente é muito importante", disse o técnico.

Ancelotti é o técnico que ganhou mais vezes a Champions League. Foram cinco títulos, sendo três pelo Real Madrid e dois pelo Milan. Além disso, tem conquistas por Juventus, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. E toda essa bagagem agora vem sendo colocada em prática na

A manutenção deste bom ambiente na seleção brasileira, claro, passa pelos bons resultados e a performance, o que não vinha acontecendo após a Copa do Mundo de 2022 no Qatar, com a indefinição e troca de treinadores na seleção, além de crises administrativas na CBF. Até o Mundial do ano que vem, o Brasil terá pela frente adversários mais difíceis na preparação, com exigências maiores para a equipe. O próximo compromisso é o amistoso contra o Japão, em Tóquio, nesta terça-feira, às 7h30 (horário de Brasília).

Estadão
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