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Valorizando empate com Palmeiras, Baptista elogia "garotada" da Ponte

19 fev 2018 - 11h41
(atualizado às 11h41)
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O técnico Eduardo Baptista não vê o empate com o Palmeiras, neste domingo no Moisés Lucarelli, como um resultado ruim. Em um gramado pesado em razão da forte chuva que caiu em Campinas, a Ponte Preta chegou a criar boas chances e a postura dos jovens garotos que estavam em campo agradou ao comandante.

"Lógico que queríamos ganhar, mas uma atuação como essa para garotos que estão se formando é importante, até para eles continuarem acreditando", apontou, na coletiva de imprensa pós-jogo. "Colocamos o 4-1-4-1 e fizemos esse time com um dia e meio de treinamento com o João Vítor, pois eu tinha que agredir o Felipe Melo e o Tchê Tchê. O Felipe acabou não vindo, mas era essa ideia. Tirar liberdade deles e conseguimos fazer bem isso. O Palmeiras quase não entrou por dentro do nosso gol. As chances foram de erros de passes nossos", completou Baptista, em referência ao esquema tático utilizado neste domingo.

O técnico também ressaltou a campanha do Verdão, que continua invicto no Campeonato Paulista, após oito rodadas disputadas. "Pegamos o melhor time do país, tendo atuações onde faziam dois ou três gols e sempre convincentes. Não deixamos o Palmeiras criar e conseguimos jogar. Tem algumas coisas para corrigir, principalmente em entradas mais contundentes pelos lados, pois temos um centroavante pronto para matar. Queríamos ganhar, mas com uma atuação de grupo, formação de DNA, foi uma partida boa", afirmou.

Por fim, Eduardo Baptista comentou a respeito da situação atual do elenco por ele comandado. O treinador admitiu a escassez de opções para o banco de reservas, que neste domingo não contou com nenhum jogador de ataque (foram quatro volantes, dois zagueiros e um goleiro). Mesmo com as limitações, o comandante vê o time em plena fase de construção e se mostra contente com os resultados obtidos até o momento.

"Pegamos o desafio de montar essa equipe e de colocar a base para jogar. Colocamos o Felippe Cardoso, o Ivan e estamos dando ritmo para o Saraiva. Trouxemos o Orinho, que ninguém conhecia no Santos, e colocamos para jogar. Estamos recuperando o João Vitor. São coisas para esse primeiro momento, de construção, que são importantes. Eu ouvi comentários que iríamos perder de goleada do Corinthians e ganhamos, contra o Palmeiras eu ouvi algumas coisas nesse sentido e fomos iguais", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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