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Deschamps prevê duelo aberto contra a seleção peruana e indica duas mudanças na França

Matuidi e Giroud devem entrar nas vagas de Tolisso e Dembélé

20 jun 2018 - 13h58
(atualizado às 14h07)
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A França deverá ter novidades para o confronto com o Peru, nesta quinta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Ecaterimburgo, pela segunda rodada do Grupo C da Copa do Mundo. O técnico Didier Deschamps sinalizou que promoverá as entradas de dois jogadores no time titular.

Matuidi e Giroud devem entrar nas vagas de Tolisso e Dembélé, respectivamente. Na avaliação do treinador, a presença dos dois, que entraram no segundo tempo da partida contra a Austrália, melhorou o desempenho da equipe. O treinador também confirmou a presença de Griezmann, que deixou um dos treinos com dores no tendão de Aquiles e foi substituído no confronto de estreia.

"Griezmann está bem. Teve um pouco de preocupação com o tornozelo, mas participou dos treinamentos. Estava com as pernas pesadas na partida (contra os australianos). Pode acontecer. E não foi menos decisivo. Fez o gol, e eu decidi tirá-lo da partida", afirmou.

Pela força ofensiva dos seus comandados e dos peruanos, que devem ter Guerrero entre os titulares, e também pela necessidade de vitória do adversário, o comandante francês acredita que o duelo será aberto.

"Não vamos jogar atrás. Tampouco eles porque têm de ganhar. O Peru tem jogadores de muita qualidade no ataque, muito dinâmicos", disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira o treinador, que ponderou na sequência: "No entanto, ninguém pode atacar os 90 minutos. É preciso ser eficaz e manter a compactação".

Deschamps salientou que as qualidades do rival da América do Sul não se limitam ao ataque. "Todos sul-americanos, quando têm que defender, o fazem. Defendem bem e têm capacidade técnica de jogar com poucos toques. É um jogo tipicamente sul-americano e o Peru têm jogadores adequados para executá-lo", analisou.

A juventude da seleção francesa voltou a ser tema da entrevista e o treinador francês reiterou sua opinião de que a pouca idade não é um problema, enfatizando que a qualidade dos seus jogadores se sobrepõe à falta de experiência.

"Sei que tenho uma equipe jovem nas mãos, mas todos têm qualidade. Quatorze jogadores não haviam jogado um Mundial, mas daqui quatro anos serão mais experientes. É normal. Se os escolhi é porque confio neles e a juventude não será um problema", garantiu.

Estadão
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