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CPI não vai denunciar líderes da CBF por corrupção

7 dez 2016 - 14h44
(atualizado às 15h14)
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Foi definido nesta quarta-feira, na audiência final da CPI do Futebol, um relatório que conclui não indiciar os dirigentes da CBF, a Confederação Brasileira de Futebol, como Marco Polo Del Nero, José Maria Marín e Ricardo Teixeira, apesar das evidências que apontam para a prática de corrupção por parte dos presidentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O documento do relator Romero Jucá, senador pelo PMDB, aprovado em votação pela CPI, considera a existência de evidências para acusar os dirigentes da CBF de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção, mas não vê a comissão como o órgão mais adequado para realizar o julgamento, cabendo essa investigação ao Ministério Público e a Polícia Federal.

Devido a falta de denúncias a Del Nero e os demais por parte do relatório votado e aprovado nesta quarta, Romário, ex-jogador e senador pelo PSB, e Randolfe Rodrigues, senador pela Rede, apresentaram um relatório alternativo ao oficial da CPI, em que o indiciamento de 7 ex-diretores da CBF é solicitado ao Ministério Público.

Assim como o relatório oficial, a versão alternativa também será enviada as autoridades competentes, garante Romário. A CPI reconhece que, mesmo que o documento apresentado pelo ex-jogador não seja o que foi votado, as investigações poderão prosseguir normalmente com o uso das evidências divulgadas.

Sessão da CPI do Futebol em Brasília
Sessão da CPI do Futebol em Brasília
Foto: Agência Câmara
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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